Aquele álbum—que a Rolling Stone chamou de “doze canções de fogo compacto, misturando metal alternativo, hip-hop e arte de picape, que não podem ser separados”—vendeu 14 milhões de cópias pelo mundo inteiro. Foi o álbum mais vendido de 2001. Lançou três singles que foram direto para as paradas incluindo “In The End”. E em 2002, recebeu um Grammy de Melhor Performance Hard Rock por “Crawling”, além de indicações para Melhor Álbum de Rock e Melhor Revelação. Depois de tanto esforço e determinação, desde as origens humildes da banda na California nos anos 90, Linkin Park agora tinha os ouvidos do mundo.
Para as pessoas de fora da banda, a pressão de fazer um álbum que superasse o primeiro era enorme. Mas dentro do Linkin Park, os vocalistas Chester Bennington e Mike Shinoda, o guitarrista Brad Delson, o DJ Joseph Hahn, o baterista Rob Bourdon e o baixista Phoenix não estava tão preocupados quanto você esperaria. Ao invés de se preocupar com as expectativas exteriores, eles trabalharam, meticulosamente criando cada momento de cada canção de acordo com seus próprios padrões. “Nós nunca queremos pensar que temos que vender 10 milhões de cópias com cada álbum. Isso é ridículo,” diz Bennington. “É uma benção vender tantos álbuns; não acontece muito nessa indústria—uma vez na carreira já é uma conquista. Nossa obrigação é com os fãs. Não vamos relaxar e dizer que é certeza as pessoas sairem para comprar nossos álbuns.” “E se você nos conhece, você sabe que a maior pressão veio de dentro da própria banda,” diz Shinoda.
“Só queremos fazer outro álbum do qual nos orgulhamos,” says Bourdon. “Nos focamos nisso, e trabalhamos para criar canções que amamos. Nós somos nossos piores críticos.” Se você duvida, considere isso: Shinoda e Bennington escreveram 40 refrões para o primeiro single de Meteora “Somewhere I Belong”, antes de chegar na melhor versão possível
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