De repente estou aqui,
consciente neste além
De misérias sem valores

Vidas obscenas
mórbidas a existir
Estou vivo sem estar,
aqui contigo

Terra de máguas
absorve tuas lágrimas
onde brotam ilusões

Que subscrevem, solidão
Sombras ausentes,
caminham sem rumo
Procuram...

São por outros, ignoradas
que se fazem resistentes
Pegadas minhas neste sólo
Infértil

Destruidor da solidão
Companheiro infiel
Que sustenta este teu ódio de viver
e lhe retribui "Dignidade"

Uma vida sem vida
Viver, continuarei com as sombras
Que vagam sem rumo.

(Jean Buzine)

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