tag:blogger.com,1999:blog-6118471583330803772024-02-20T04:54:33.386-03:00Nothing Is ImpossibleR....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.comBlogger410125tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-50151866457006479822012-09-28T17:04:00.002-03:002012-09-28T17:16:03.557-03:00Banda CarapuçaDivulgando aqui a "Banda Carapuça", e seu novo clipe "Boy Maloqueiro"<br />
o Clipe faz uma crítica aos "pseudo-playboys" e "pseudo-skatistas" da atualidade... vale a pena conferir.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/IummOuEyVak?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">José Brito da Silva Júnior</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Dedicado ao meu pai, José Brito da Silva. O Melhor pai do mundo!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">I</span></div>
Existem coisas que o homem nunca será capaz de compreender. Coisas que povoam nossos pesadelos e que de alguma forma rastejam para o mundo real com suas formas doentias. Algumas se escondem em porões escuros e húmidos. Outras habitam esquinas esquecidas, porém algumas se escondem no coração humano. E quando um coração torna-se o lar de uma dessas criaturas, acredite, pouco ainda resta de humano na vitima.<br />
Quando Joaquim recebeu a noticia de que seu pai havia falecido deu logo um jeito de conseguir uma licença no trabalho. Despediu-se da esposa e exatamente a seis da tarde do mesmo dia já estava abordo do ônibus que o levaria de volta a sua terra natal. Enquanto o veiculo corria macio pela estrada que o levaria a cidade de suas mais alegres lembranças, ele tentava focalizar imagens de seu pai e sentia vergonha de si mesmo por permitir que o dia a dia as tivessem quase apagado da memoria. Ele amava seu pai, mais do que amou qualquer pessoa em sua vida, e por isso seu coração estava tão tomado pelo remorso.<br />
Ele gostaria de nunca ter abandonado sua terra natal, porém a seca e a pobreza o obrigaram a procurar novos horizontes. Com a benção do velho pai e um punhado de roupas ele pegou esse mesmo ônibus em busca da felicidade a 15 anos atrás. Por um breve momento, olhando a paisagem através da janela, pensou ter visto um estranho vulto que o observava ao lado de uma daquelas cruzes de beira de estrada que servem para assinalar o local de um grave acidente. Sentiu um estranho calafrio, porém o cansaço o obrigou a deixar de lado aquele estranho incidente, e então dormiu vindo a despertar somente quando o ônibus já se preparava para estacionar na pequena rodoviária da sua terra natal.<br />
Ao descer do ônibus foi abordado por uma mulher muito atraente. Ela sorriu e se ofereceu para ajuda-lo a carregar suas malas. Fascinado pelo corpo maravilhoso daquela ruiva provocante toda vestida de preto. Joaquim esqueceu até de perguntar o seu nome.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- É impossível me enganar, você é a cara do seu pai. – Disse a mulher em tom zombeteiro.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Ora, desculpe meu jeito atrapalhado, me chamo Joaquim dos Santos.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Tudo bem, meu nome e Beatriz Rocha e eu sou a sua madrasta.</span></div>
Aquela revelação o pegou tão de surpresa que não conseguiu conter uma risadinha. Mesmo tendo uns setenta anos o velho ainda sabia aproveitar muito bem as boas coisas da vida. E essa moça não devia ter mais que 25 anos e era tão atraente que ele mesmo já sentia uma vontade doida de jogar ela ali, mesmo naquele chão sujo, e a violar com força. Meio contrariada Beatriz disse:<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Eu sei sou muito jovem e o que importa? Tudo que posso dizer e que seu pai era ótimo na cama e me fazia gozar como louca!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Ah sim, isso é muito bom, eu acho. – Concordou meio constrangido.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Agora deixe de demora moço, o Baltazar esta esperando a gente no carro e vamos logo que o enterro já é daqui a pouco!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<img height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJXnGtoPLY7NsYOdPlSVRHjNVF5GawlRDFW9g-N4rleanmQIpqEyolM_WFHOXtpy8wC2qmMesxSTNMLQhO2uyr-g1bhPbyiTEz2po0YWMSfn3ZThynibV0lhkUM0Lx8QdvuU1jZY24SwCP/s320/cen%25C3%25A1rio.jpg" width="320" />
</div>
O “carro” era uma carroça, puxada por um cavalo magricela, e guiado por outro que provavelmente deveria ser o tal do Baltazar. Era de fato um veiculo digno daquela “cidade” de apenas três ruas e uma praça no centro. Enquanto se dirigiam para o local do enterro, Joaquim observava a paisagem ao seu redor. Homens cansados do trabalho na lavoura passeavam em grupo contado piadas e rindo alto. Senhoras liam bíblias sentadas em cadeiras de balanço na frente de suas casas e algumas crianças brincavam com uma bola improvisada no meio da rua. Era exatamente tudo igual ao que ele lembrava. Vilarejos cresciam muito devagar.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Vocês deviam ser muito próximos.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Como é? – perguntou Joaquim como se tivesse acabado de despertar de um transe.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- O João não parava de falar em você e em como eu ia adorar conhece-lo. Eu confesso que você é bem mais atraente ao vivo do que nas historias que ele contava. – Beatriz terminou a frase com um sorriso zombeteiro e uma piscadela tão provocante que fez o pobre rapaz engolir em seco.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Mas como ele morreu?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Foi muito estranho. Veja, seu pai tinha a mania de ficar horas e horas sentado numa cadeira de balanço, com um livro nas mãos, lá na varanda. Então há duas noites quando sai do banho me dei conta que já passavam das oito horas e ele continuava lá fora. Fiquei preocupada e decidi chama-lo para entrar, mas ele não respondia. Quando fui vê-lo, parecia uma estatua sentado naquela cadeira, e sua expressão... Meu deus.</span></div>
Beatriz foi interrompida pela freada brusca da carroça, haviam chegado ao cemitério. E, enquanto descia, a palavra estranho não conseguia sair da cabeça dele.<br />
Havia muitas pessoas presentes no velório algumas ele conhecia de muitos anos e a maioria lhe era estranha. Quando o caixão terminou de ser decido no buraco onde passaria a eternidade, o padre começou o discurso de adeus em honra a um cidadão tão bem visto quanto era seu pai. Entretanto, Joaquim não conseguia se concentrar, por que entre as lagrimas e as tristezas um estranho vulto chamou a sua atenção.<br />
A alguns metros de distancia, um homem vestido com uma longa capa negra e um chapéu da mesma cor, observava com vivo interesse todo o funeral. Havia algo naquele estranho que perturbava profundamente o rapaz, e este decidido a descobrir o porquê, retirou-se de mansinho da multidão, sob o olhar atento de Beatriz, e foi ao encontro do vulto. O estranho percebendo que fora descoberto, rapidamente se pôs a caminhar para longe, por entre as tumbas.<br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmXlDi_0cYGWARgLcE2320nK9f5q7N_mPvzwT5De0VlBEbvuN4TIoykKyWYUBxtoXWWFpLb1JXWCf4w-rm85uwSHZLSsK3zfis3TnOtoMd0-2p1Lmqy43lFu8ezpDsiYN2OZkRkWNSyDU2/s1600/cemiterio.jpg" />
<br />
O homem, mesmo andando a passos curtos, andava com uma rapidez impressionante obrigando Joaquim a apertar ainda mais o passo. Quando estava perto de se aproximar do homem, este desapareceu atrás de duas grandes arvores quase na entrada dos fundos do cemitério. Desapareceu como se nunca estivesse estado ali. Joaquim estava confuso. Procurou entre as arvores e olhou toda a extensão do cemitério, que não era muito grande, e tudo que viu foi os convidados começarem a se retirar, pois os ritos haviam acabado.<br />
Sentiu novamente aquele estranho calafrio e um medo ancestral dominou todo o seu ser obrigando-o a encostar-se a uma das arvores. Suava frio e não entendia o motivo, apesar de ser bastante estranho o fato do homem simplesmente sumir no ar. Para alguém com aquela estatura, (o vulto parecia ter quase dois metros) seria impossível se esconder num local onde o maior arbusto batia na altura dos joelhos.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Que houve? –</span> </div>
<div style="text-align: center;">
Joaquim tomou um susto tão grande que caiu de joelhos na terra sujando seu jeans. Olhou em direção da voz e viu Beatriz, os olhos ainda vermelhos de chorar e uma expressão confusa no rosto.</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Ah nada não, pensei ter visto alguém. – Respondeu desconcertado, levantando e recuperando o folego.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Alguém? Provavelmente você deve estar vendo coisas, está muito quente e o calor faz isso com a gente. Venha vamos para casa!</span></div>
Os dois saíram de mãos dadas do cemitério e encontraram um Baltazar impaciente esperando ao lado da carroça. Durante todo o trajeto em direção à fazenda do falecido não trocaram nenhuma palavra sequer. Joaquim ainda estava mergulhado<br />
em dor e se não bastasse isso, a figura impressionante do homem de chapéu e capa negros ainda estava vivo em sua memoria, como a figura de um horrível pesadelo.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">II</span></div>
A fazenda do seu pai não era grande, parecia mais uma chácara, mas ali Joaquim passou os melhores momentos de sua vida. Desceram da carroça e carregaram as malas para dentro da casa enquanto Baltazar, de mau humor, foi cuidar dos seus afazeres. A casa, agora muito diferente da casa de sua infância, era um sobrado humilde mais imponente e na varanda havia uma cadeira de balanço sofisticada. Joaquim ficou um minuto parado ali na soleira da porta, com malas em punho, imaginando ver seu pai balançando na cadeira, lendo um romance de Vitor Hugo que era seu autor favorito. A lembrança arrancou uma lagrima de tristeza dele.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Venha, vou preparar um cuscuz com café que tal? –</span> </div>
<div style="text-align: center;">
Beatriz gritou lá de dentro da casa.</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Eu sinto um orgulho danado de ser seu filho pai, vai com Deus.” </span>Este foi o ultimo pensamento de Joaquim antes de entrar na casa.</div>
O dia não foi dos piores, porém também não foi muito agradável. Os dois foram dormir cedo, quando a noite já estendia seu manto sobre a terra e um agradável ar frio envolvia a tudo e a todos. Porém os sonhos de Joaquim não seriam assim tão agradáveis.<br />
Estava em um corredor estreito e penumbroso. Tudo que podia ver a sua frente era uma luz brilhante que parecia estar a quilômetros de distancia e atrás dele uma escuridão que o perseguia. Quanto mais ele avançava em sua corrida, mais ela também avançava ameaçadora. Ele corria e tinha medo. Um medo que crescia em ritmo frenético. Ele sabia que alguém o perseguia, por vezes podia ate ouvir sussurros, mas não compreendia quem era e nem o por que. Ele apenas fugia.<br />
<img height="400" src="http://sp5.fotolog.com/photo/21/52/95/c_ati/1260302852117_f.jpg" width="272" />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Não tem onde se esconder garoto, você faz parte disso, é o seu destino!”</span></div>
Apavorado ele engolia em seco enquanto suas pernas ardiam sob o peso do esforço, mas a luz estava logo ali, ele conseguiria escapar não conseguiria? Súbito, começou a ouvir o ruído de inúmeros tambores sendo batucados e um hino blasfemo:<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Vem é o Exu Caveira!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Com fogo forte marcou o meu destino!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Foi a maldade que você faz comigo!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Deus, oh meu deus eu preciso sair daqui, eu preciso mesmo sair daqui!”</span></div>
<span style="font-size: large;">Suas pernas reclamavam do esforço, mas ele não podia desistir. Os tambores estavam atrás dele, a escuridão o caçava malévola e o homem estava quase tocando o seu ombro.</span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Você tem que cumprir a vingança, o morto clama pelo sangue!”</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Vem é o Exu Caveira!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Com fogo forte marcou o meu destino!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Foi a maldade que você fez comigo!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Não!”</span></div>
Como ultimo recurso antes de cair sem folego no chão, Joaquim se virou bruscamente pronto para lutar contra o seu perseguidor, porém ele não estava lá. A escuridão também não estava lá e o som maldito dos tambores era apenas uma lembrança distante. Ele estava no cemitério novamente.<br />
Estavam todos lá, inclusive ele mesmo, velando o corpo do seu finado pai. Confuso e assustado com a sua própria visão entre os outros sem rosto que choravam, decidiu examinar o caixão. Estava tudo como tinha estado durante a tarde, exceto que, para seu horror, não havia um corpo dentro do caixão e sim um livro. Debruçou-se sobre o caixão para examinar o estranho livro. Era um volume grosso, encadernado com um estranho material que lembrava couro e tinha gravado na capa o titulo, “O livro de São Cipriano.” Após ler o titulo soltou imediatamente o livro que caiu com um baque surdo dentro do caixão que foi colocado dentro da terra como que por magica, pois ninguém o estava baixando.<br />
<img height="400" src="http://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/homem_de_preto.jpg" width="333" />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“É somente um pesadelo, quando acordar eu vou rir disso.”</span></div>
Olhou novamente para os convidados e agora eram todos estatuas de mármore negro. Sem expressão e sem vida. Caminhou entre elas e reconheceu a sua expressão de espanto naquele momento em que vira o estranho. Olhou na mesma direção e o viu parado perto de uma lapide a alguns metros de distancia. Quando se preparava para ir atrás do homem o padre começou a sua reza.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Exu Caveira comedor de carne crua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Espera o seu lá no meio da rua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Portão de ferro cadeado de madeira</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">O dono da calunga ainda é o Exu Caveira</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Exu Caveira comedor de carne crua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Espera o seu lá no meio da rua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Pois o seu povo o chamou pra trabalhar.</span></div>
A reza não era essa ele tinha certeza. A reza dos diabos penetrou em sua mente como uma faca abrindo caminho através do sangue, ele sabia que havia ali uma verdade que ele não poderia de forma alguma esquecer. Para o seu espanto, ao final da reza, seu velho pai apareceu do nada ao lado padre que se tornou, assim como os outros, uma estatua de mármore e disse:<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Meu filho, ache o culpado, pois seu velho pai foi assassinado. O homem não pode descansar enquanto o mal com o próprio sangue não pagar. Ache o culpado meu filho, por favor.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“ACHE O CULPADO!”</span></div>
Joaquim acordou com um grito. Permaneceu vários minutos olhando para a parede, no escuro, tentando divisar as formas dos quadros e apagar da memoria a imagem de seu pai com olhos cheios de lagrimas pedindo ajuda.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Meu pai você foi assassinado? Por deus, quem cometeria esse ato tão hediondo? Prometo a você que vou fazer quem fez isso pagar!”</span></div>
Levantou com dificuldade, o corpo tremia ainda. Tateou no escuro até achar o interruptor de luz e acendeu a lâmpada do quarto. Silencio mortal. Enquanto descia as escadas não conseguia retirar da cabeça a certeza que o estranho de capa era o assassino. Ele precisava descobrir quem era e por que fez, decidiu perambular pela cidade em busca de respostas no dia seguinte, que seria dali a algumas horas. Caminhou até a cozinha e começou a remexer a geladeira em busca de algo gelado para refrescar quando começou a ouvir os sussurros.<br />
Confuso, parou o que estava fazendo e apurou os ouvidos tentando captar toda a conversa que parecia vir do lado de fora da casa.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“... eu não sabia que ele viria... o maldito não irá me matar pode ter certeza... é nosso direito, ou melhor, o direito e todo meu... eu também te amo... sim partiremos daqui o mais depressa possível... ele deve morrer também!”</span></div>
Reconheceu imediatamente uma das vozes, era Beatriz! Mas, com quem ela estava falando? Poderia ser o estranho de capa?<br />
<div style="text-align: center;">
Caminhando nas pontas dos pés se dirigiu até a janela que ficava em cima da pia da cozinha e apurou a vista tentando reconhecer os dois vultos que se abraçavam encostados na parede. Antes que eles sumissem na escuridão procurando um local mais reservado, ele ainda pode ouvir uma ultima frase de Beatriz. </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Eu te amo Baltazar.”</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">III</span></div>
No dia seguinte Joaquim acordou furioso com a ideia fixa de colocar Beatriz contra a parede. Encontrou-a lavando a louça.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Então você amava meu pai não é? – Perguntou furioso de forma que deixou a mulher um tanto assustada.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Ora mais que pergunta, ele foi o único na minha vida e não quero saber de mais nenhum outro, por que a pergunta Joaquim?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Eu sei a verdade e você não passa de uma vadia mentirosa! </span>– </div>
<div style="text-align: center;">
Gritou ele acertando um soco tão forte que a derrubou no chão. Súbito, Baltazar surge abrindo a porta da cozinha com estrondo. Olha para a moça desacordada e para Joaquim em fúria e decide que ele é uma ameaça e parte para o combate.</div>
Em pouco tempo os dois estavam no chão trocando socos e pontapés. Claro que Joaquim levou a pior e logo estava derrotado. Baltazar era um homem forte do campo, acostumado ao trabalho pesado e não podia ser vencido facilmente. Quando Joaquim acordou, estava sentado no sofá com Beatriz ao seu lado colocando gelo nos seus ferimentos. Beatriz carregava uma expressão muito desolada, mas nada de ódio ou mesmo confusão, essa expressão abrandou o ódio de Joaquim.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Você quer me dizer por que me bateu? – Perguntou Beatriz calmamente tentando disfarçar o medo em sua voz.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Ontem à noite acordei de um pesadelo terrível e fui na cozinha pegar algo para beber, então, eu a vi aos amassos com Baltazar, planejando uma morte, possivelmente a minha!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Você está louco! – respondeu sobressaltada derrubando o prato com gelo no chão – Como você pode me acusar de algo tão bárbaro assim! Mas espere, Baltazar! Dessa vez você vai ter o que merece! Baltazar seu macaco maldito, venha já aqui agora!</span></div>
Algum tempo depois, Baltazar entrou parodiando um grande gorila raivoso.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Tire esse maluco da minha casa agora, não o quero ver nunca mais por aqui!</span></div>
Mesmo protestando contra, pois a casa ainda era do seu pai e, portanto, dele, Joaquim foi atirado porta afora com um tremendo golpe no estomago que o fez ajoelhar-se no chão ante a figura de Beatriz que entrou logo em seguida. Entretanto Baltazar lançou para Joaquim um terrível olhar de “você não pode provar nada” e, em resposta, Joaquim lançou de volta um olhar de “eu sei toda a verdade seu macaco sarnento e você vai pagar caro por isso” que fez o pobre Baltazar sentir um frio cortante na espinha.<br />
Sem rumo e ainda dolorido, Joaquim vagou por incontáveis horas pela cidade. Cego aos transeuntes que o olhavam hora surpresos, hora enojados, e quando deu por si estava sentado na escadaria da pequena capela da vila, ao lado da praça. Sentiu alguém lhe tocar o ombro e quando se virou para ver deu de cara com a figura sorridente de um padre, que se sentando ao seu lado perguntou;<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Que houve meu filho você não me parece muito bem.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Padre meu pai foi assassinado e eu sei quem o matou.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">O padre olhou assustado para o rapaz desgrenhado ao seu lado e meditou por algum tempo, então disse;</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Seu pai era um homem muito bom, agora sei quem é, pois olhar para você e como olhar para ele, mas não me entra na cabeça que ele tenha sido assassinado.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Quem o matou foi Beatriz! – Acusou Joaquim com o ódio a saltar de seus olhos.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Beatriz? Impossível meu rapaz eu a conheço desde que nasceu!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- E não foi somente ela padre, sei que Baltazar está envolvido e tem outro ajudante, um estranho homem de capa preta.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Joaquim percebeu quando o padre ficou pálido de horror, era como se o santo coração do reverendo estivesse tentando cometer um santo suicídio.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Homem de capa preta você disse?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Sim padre, esse homem, eu o tenho visto algumas vezes. Sempre distante e toda vez que vou atrás dele ele escapa, escapa não, ele simplesmente desaparece no ar!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Hum... Meu filho você é religioso?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Não muito senhor.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- É uma pena...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Mas tenho a mente aberta.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Isso é bom. Entre precisamos conversar, mas antes meu filho preciso te perguntar, você acredita no Diabo?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">VI</span></div>
Eu costumava acreditar que tudo isso não passava de crendice meu filho. Eu era novo quando aconteceu entende? Tinha acabado de concluir o seminário e recebido esta congregação para cuidar. Certo dia, me lembro como se fosse ontem, entrou aqui o senhor Bastião Ribeiro Rocha, o avó de Beatriz.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Padre, por deus eu preciso de ajuda!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Se acalme senhor, sente-se aqui e me conte o que aconteceu, por que está neste estado tão lastimável?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- É a minha esposa padre, ela vendeu a sua alma ao demônio!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Ora meu senhor, você não acredita...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Mas e verdade Padre! – Interrompeu aflito o senhor – ela matou nossa criança e está nesse momento levando o corpo para o terreiro do Batista!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Oh meu deus!!</span></div>
Ainda incrédulo, mas assustado, resolvi acompanhar o homem até o terreiro do Batista, antigo pai de santo da região. Era tardinha e fomos devagar, nos escondendo nas folhagens para não chamar a atenção. A cada metro mais perto que chegávamos do local mais ainda o velho Bastião tremia. Foi com muita dificuldade que consegui convencer ele a continuar a jornada.<br />
Mas eu me arrependeria disso em pouco tempo, por que te juro em nome de deus rapaz, que o que eu vi lá de forma alguma pode ser desse mundo. Foi um abalo tão grande que nunca mais conseguir dormir em paz. Mas estou divagando, deixe-me continuar o relato.<br />
Quando chegamos, encontramos um grupo enorme de pessoas ao redor de uma fogueira entoando cânticos satânicos em honra a um demônio sem coração. Todos pareciam estar em transe cantando e rindo, alucinados. Um homem vestindo uma fantasia feita de palha e fumando um longo charuto entrou na roda e começou a declamar uma oração que ah tantos anos tento esquecer...<br />
<img height="300" src="http://downloads.open4group.com/wallpapers/fogueira-a-noite-c769c.jpg" width="400" />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Exu Caveira comedor de carne crua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Espera o seu lá no meio da rua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Portão de ferro cadeado de madeira</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">O dono da calunga ainda é o Exu Caveira</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Exu Caveira comedor de carne crua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Espera o seu la no meio da rua</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Pois o seu povo o chamou pra trabalhar.”</span></div>
Joaquim, para espanto do padre, cantou juntamente com ele esse hino bizarro. Então após algum tempo que mais parecia uma eternidade o padre retomou a sua narrativa.<br />
Tereza, a esposa de Bastião, saiu do barraco logo em seguida carregando algo embrulhado em trapos. Bastião começou a chorar nesse momento e afirmava com toda a verdade do mundo que aquele era seu filho, fiz sinal para que se calasse e então continuamos a observar o insano espetáculo. Quando Tereza se aproximou do grupo a roda foi desfeita. Todos os que dançavam caíram no chão em frenesi, se contorcendo e alguns até mesmo babando.<br />
Meu coração parou quando o homem fantasiado retirou do embrulho o objeto que reconheci ser o cadáver de um bebê, nesse momento eu mesmo já não conseguia conter as lagrimas. Mais então o impensável aconteceu. Depois de proferir umas palavras que não conseguia entender, o homem atirou o corpo as brasas e o fogo ficou azul. Então se abaixou e pegou um livro e começou a fazer uma invocação.<br />
Imagine você, de repente, a noite mais escura se abater sobre tudo. Todos os ruídos foram abafados e até mesmo as estrelas fugiram de pavor, não havia a lua, não havia o ar noturno e até mesmo os animais mais peçonhentos se afastaram com medo. O breu era tão intenso que eu nada mais podia enxergar, mas sabia que Bastião tinha fugido em pânico quando a escuridão se abateu. Essa foi a ultima vez que alguém o viu.<br />
Eu não podia ver com os meus olhos, mas enxergava com a alma e o que eu presenciei me deixou de cama durante seis meses. Não ouso dizer o que era, pois a mente humana, para nossa sorte, não e capaz de descrever o supremo horror que nem temos em nossa língua palavras para tanto. Entretanto, quando retornei do coma, seis meses depois, fiquei sabendo que toda a assembleia profana tinha desaparecido misteriosamente e que, pasmem, o bebê de bastião estava muito bem vivendo com Tereza e que não era apenas um bebê, mas dois, eram gêmeas!<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Gêmeas? Então...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Sim meu filho, o demônio retornou...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Mas e o homem de capa preta quem seria?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Eu tenho uma teoria meu filho. Acho que você não conhece muito sobre a umbanda não e mesmo?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Nem um pouco senhor, graças a deus.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Hum, então tentarei lhe explicar. Na umbanda existem seres, espécies de deuses, que segundo os seguidores interferem diretamente em nossa existência. Entre eles existe uma hierarquia, do mais iluminado ao mais baixo. Entre os mais baixos existe o Exu Caveira, o diabo como conhecemos. Eu acredito que o homem que você viu e o próprio, e que talvez ele esteja trabalhando para quem for que esteja controlando essas forças macabras.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Jacqueline?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Pode ser, mas ninguém a viu a na cidade. Talvez você a deva procurar no velho terreiro a leste daqui, não e difícil achar e com certeza você não vai se perder se não entrar na mata escura. Siga pela estrada de barro. E que deus o ajude e a todos nós.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">VII</span></div>
O padre estava certo, não foi difícil para Joaquim encontrar o terreiro, que não passava de alguns barracos mal feitos um ao lado do outro onde na frente jazia um circulo estranho feito de pedras. Ele sentiu-se mal ao lembrar-se do golpe que deu em Beatriz, ela não merecia isso e então decidiu que quando descobrisse toda a verdade pediria seu perdão.<br />
Escondido atrás de uma arvore, Joaquim viu um grupo de homens começar os preparativos para alguma espécie de ritual. Para seu espanto, uma mulher que era a cara de beatriz, totalmente nua, encabeçava a fila. E ali ele ficou observando o vai e vem dos trabalhadores, que hora tentavam decorar em voz alta trechos de cânticos. Jacqueline ensaiava uma dança parecida com a dança dos sete véus e ele não podia deixar de ficar fascinado com as curvas de seu corpo moreno nu.<br />
Pensou em sua família, especialmente em sua esposa, e se amaldiçoou por estar traindo ela em pensamento. Ele amava Carla e Rebecca, sua filinha de quatro anos. Então engoliu em seco ao lembrar que talvez, dependendo da noite de hoje, nunca mais as veriam novamente. Resolveu deixar esses pensamentos de lado e se concentrar mais em sua tarefa. Iria se aproximar mais e tentar ouvir algumas conversas.<br />
Lembrou-se que tinha vindo desarmado e esse erro poderia custar a sua vida. Enquanto se esgueirava pela mata, encontrou um pedaço de madeira resistente que poderia usar como porrete. Olhou mais uma vez em volta para saber se tinha sido descoberto e, satisfeito com o fato de que ainda estava protegido, andou em direção ao barraco mais próximo.<br />
Ao se aproximar viu que Baltazar estava discutindo algo com alguém que não respondia. Esgueirou-se para poder observar pela tosca janela e viu que ele conversava com Beatriz, que estava amarrada e amordaçada em um canto.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Mas como é possivel? Eles não eram amantes?”</span></div>
Então ao observar melhor, ele percebeu que essa garota era um pouco diferente de Beatriz.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Meu deus deve ser a Jacqueline, então aquela la fora...”</span></div>
Subito alguém entra na cabana e chama Baltazar, que contrafeito, resolve seguir esai da cabana. Joaquim entrando pela janela sem o menor ruído, se aproxima de Jacqueline.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Você deve ser Jacqueline, vim lhe tirar daqui.</span></div>
A moça assustada respondeu com acenos de cabeça. Procurando em volta ele encontra uma faca em cima de uns tijolos colocados como uma mesa de canto. Corta os nos que envolviam os pulsos e pes da mulher e retira com cuidado o esparadrapo de sua boca.<br />
<img height="244" src="http://imguol.com/2012/08/02/em-the-possession-uma-menina-compra-uma-caixa-antiga-sem-saber-que-dentro-dela-vive-um-espirito-maligno-o-pai-da-garota-e-sua-ex-mulher-irao-lutar-para-terminar-com-a-maldicao-1343944468999_615x470.jpg" width="320" />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- O que está acontecendo aqui? - pergunta confuso – não estou entendendo mais nada!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Beatriz está possuída!! – dizia ela nervosa – ela matou o senhor João e agora pretende invocar algo horrível para cá!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Então foi ela que matou meu pai? Como assim possuída? Não importa, possuída ou não eu vou me vingar” </span></div>
<div style="text-align: center;">
Pensou Joaquim. Entretanto, seus pensamentos foram bruscamente interrompidos quando Beatriz e Baltazar entraram porta a dentro.</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Hora, estava começando a me perguntar se você não viria para nossa festa seu bastardo! – </span></div>
<div style="text-align: left;">
Gritou Beatriz, que naquele momento parecia tudo menos humana. Seu rosto desfigurado era o retrato de uma caveira maligna, seu corpo estava mais magro e seus seios eram apenas duas bolas muchas que pendiam sobre a barriga. Andava curvada e seus dedos terminavam em garras de vinte centímetros. – </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">É como dizem não é mesmo, tal pai tal filho!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Maldita, seja você quem for, vai pagar pela morte do meu pai!</span></div>
A dupla infernal sorria observando Joaquim e Jacqueline como dois ratos que acabaram de serem pegos numa ratoeira.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- E como pretende fazer isso – Gracejou a criatura – não sabe que eu sou Pombajira, a raiha das sete encruzilhadas?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Por mim você poderia até ser a rainha da Inglaterra e isso não me impediria de rasgar essa sua cara feia!</span></div>
Dando de ombros, a criatura ordena que Baltazar lhe traga a cabeça de Joaquim e vai em direção a Jacqueline que treme de pavor em um canto. Pensando rápido, Joaquim atira a faca que finca bem no olho esquerdo da entidade bem a tempo de se esquivar de um poderoso golpe de Baltazar, que colocando toda a força no mesmo, acaba se desequilibrando e caindo de cara no chão.<br />
Baltazar levantou-se rapidamente urrando de fúria, tentando desesperadamente acertar inúmeros socos em Joaquim que se esquivava com facilidade. Aproveitando um pequeno erro do adversário, ele acerta o gorila com um potente chute no rosto. Baltazar se desequilibra novamente e cai, mas sem a sorte da queda anterior, indo cair em cima de um ferro exposto da construção mal feita da cabana. Se esvaindo em sangue, Baltazar ainda xinga Joaquim uma ultima vez e morre.<br />
A criatura ainda urrava de dor enquanto ele ajudava Jacqueline a se levantar e pensava em uma forma de contornar a coisa e sair cabana afora. Porém, seu plano estava fadado ao fracasso, pois alarmados pelos gritos da Pombagira os outros que cuidavam de seus afazeres do lado de fora, agora formavam uma parede humana de ódio, tentando matar o intruso e recuperar a garota.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Jacqueline me desculpe – sussurrou no ouvido dela – mas, eu fiz o melhor que eu podia.</span></div>
A garota respondeu com um sorriso e um selinho em seus lábios. Ele a sentou no chão e, preparado para morrer, gritou:<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Muito bem coisa feia, pode vir mas se eu for você morre comigo!”</span></div>
Pombagira retirou a lamina do olhou e a atirou no chão. Respondendo ao desafio começou a se mover ameaçadoramente em direção a Joaquim quando a dois passos dele parou bruscamente.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Então você também esta aqui Exu Caveira, acha que pode impedir os meus designios?</span></div>
Uma entidade começou a tomar forma ao lado dois dois, a principio vaporosa e indistinta, levou poucos segundos para assumir a forma do homem de capa preta.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Você não tem esse direito Pombagira, vim em nome de ogum para lançar-lhe de volta as trevas de onde você veio!”</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Tolo, os astros estão alinhados, quando os meus asseclas completarem o ritual nada pode deter o retorno dos antigos, nem mesmo Ogum!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Eu não estaria tão certo disso demônio.”</span><br />
<img height="304" src="http://www.cubbrasil.net/milton/RAY1.jpg" width="400" />
<br />
<br /></div>
Um estampido, logo seguido por outros se fez ouvir e toda a multidão enraivecida do lado de fora começou a correr. Enraivecida a criatura lançou-se porta a fora para ver o que estava acontecendo. Era o padre e alguns moradores da região que abriam fogo contra os seus servos. Ao ver a criatura o padre surtou e caiu ali mesmo no chão, sendo amparado por dois homens.<br />
Enquanto isso o homem de capa se virou para Joaquim e Jacqueline e disse;<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Obrigado meu filho, agora é a hora de revelar minha verdadeira identidade.”</span></div>
O estranho retira o chapéu e emocionado Joaquim reconhece seu pai falecido. Num impulso de saudade com amor ele tenta abraçar a aparição que o impede com um gesto e continua a falar.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Em vida eu fui um tolo. Depois que Bastião conseguiu o seu intento, que era trazer Pombagira para nosso mundo usando o corpo de sua filha Beatriz, foi destruído pela sua cobiça e sua alma atirada no inferno. Entretanto, eu possuído pela mesma cobiça, dei continuidade ao trabalho e casei-me com sua filha. Eu não sabia que Beatriz nunca tinha sido Beatriz, e então fui morto por me opor ao plano de trazer os antigos para esse mundo. Não sabe o que seria do mundo se os acordassem! Depois de morto fui condenado no tribunal dos orixás a vagar como um Exu Caveira para sempre ou então até conseguir impedir Pombagira. Graças ao seu amor por mim, isso foi possivel. Agora antes de nos despedirmos, quero lhe pedir um favor, vá embora e leve Jacqueline com você, pois os céus tem planos para ela. Não se preocupe meu filho esse não será nosso ultimo adeus, e que daqui em diante, esse trabalho é meu.”</span></div>
Mesmo a contragosto, Joaquim obedeceu ao espirito do velho pai, levando consigo Jacqueline daquele terreiro maldito. Olhou uma ultima vez para trás e viu seu pai se atirando contra a criatura que berrava feito louca, e os poucos servos sobreviventes se entregando sem resistir. Aproveitando uma deixa, eles correram no meio da multidão que combatia um contra o outro e pegou o livro que o homem fantasiado com palha carregava nas mãos. Assombrou-se ao perceber que o titulo era o mesmo do seu sonho e tudo o mais. O livro de São Cipriano.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Mas o que pretende fazer com isso? –</span> Perguntou Jacqueline assustada.</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">- Vou dar um fim a esse livro maldito e todos os horrores que ele carrega –</span> </div>
<div style="text-align: center;">
Atirou o livro no fogo e correu com ela para longe dali.</div>
Naquela noite, toda a cidade foi iluminada pelo clarão azul do fogo que consumia todo o terreiro.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">VIII</span></div>
Alguns dias depois, Joaquim embarcava no ônibus que o levaria de volta para a capital e para a sua família. Despediu-se de Jacqueline que agora estava ainda mais linda com seu vestido branco longo e seu sorriso de anjo. E despediu-se também do velho padre, que finalmente estava curado do seu ataque de pânico de alguns dias atrás e ainda incrédulo, pois julgava Beatriz inocente desde o inicio.<br />
Antes de embarcar deu mais uma olhada em volta e se despediu em pensamento da cidade que tanto amou. Deixou escapar uma lagrima solitária ao lembrar do velho pai e então subiu no ônibus. Para nunca mais voltar.<br />
Estava perdido em pensamentos quando um senhor sentou ao seu lado. Tão magoado estava que nem se quer olhou para o lado para ver quem era, então seu coração se iluminou novamente ao ouvir essa frase.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Vá em paz meu filho e saiba que eu tenho muito orgulho de você, perdoe o seu velho pai.”</span></div>
Quando ia se virar para se despedir notou que quem sentou ao seu lado foi uma senhora gorda que ficou encarando ele com ar de confusão. Ele se desculpou e baixinho disse:<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">“Eu realmente tenho muito orgulho de ser seu filho”</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">FIM</span></div>
R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-16574331966668356812012-07-29T22:27:00.004-03:002012-07-29T22:29:13.987-03:00Lenda: A mulher do velório<div>
<img height="292" src="http://i43.tinypic.com/nzmuyo.jpg" width="320" />
</div>
Reza a lenda que uma garota que era uma estudante de Psicologia , estava no final de seu curso e ficou responsável por pesquisar o comportamento das pessoas nos velórios e enterros . Primeiro , ela estudou teorias sobre este comportamento . Mas depois a estudante resolveu partir para a prática , visitando , discretamente , velórios e enterros de estranhos . O primeiro velório foi de um senhor de idade , que tinha sido um professor famoso . Esta cerimônia foi cheia de pompas e discursos . Porém , uma pessoa em especial , chamou a atenção da estudante : era uma idosa de cabelos brancos , vestida de preto , com uma mantilha negra e antiga na cabeça . A primeira vez que a estudante olhou para esta mulher , teve a impressão de que esta velhinha não tinha pernas e estava flutuando . Porém , depois a estudante olhou , novamente , para esta esquisita figura , viu as suas pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido uma ilusão de ótica . O segundo velório , visitado pela estudante , foi de uma criança de classe baixa , num bairro muito popular . Esta estudante estava observando o comportamento das pessoas , quando viu , novamente , a estranha senhora do primeiro velório . Então , a acadêmica resolveu olhar para a mulher com mais cuidado . Porém , a velhinha olhou em sua direção e a estudante teve a impressão de ter visto duas estrelas no lugar dos globos oculares desta mulher . Então , a moça pensou que isto poderia ter sido uma bobagem de sua cabeça . O terceiro velório , que graduanda visitou , foi o velório de um empresário milionário , amigo de sua família . Por ser um velório de gente importante , só entrava quem fosse conhecido . A estudante entrou , mas dentro do local , ela teve uma surpresa : a idosa esquisita estava lá também . Assim a estudante também resolveu ir ao enterro deste homem rico e aquela estranha senhora foi junto . Após o enterro , a estudante decidiu seguir aquela idosa esquisita , que ficou algum tempo andando pelo cemitério , até que parou num túmulo marrom . Então , a estudante notou que a mulher da foto do túmulo era aquela mesma velhinha estranha , e , sem querer , soltou uma exclamação : – Ave ! Assim , a idosa olhou para trás e disse : - Ave , minha filha ! Desta maneira , a estudante falou : - Como é possível ? ! A foto da mulher enterrada neste túmulo é a cara da senhora ! Deste jeito , a velha explicou : - Bem , isto faz sentido , porque esta mulher que está aí enterrada , neste túmulo marrom , sou eu … Então , a estudante disse : – Isto não é possível … Só pode ser uma brincadeira , ou , uma alucinação minha … E por que a senhora visita tantos velórios e enterros ?! Qual é a explicação de tudo isto ?Assim , calmamente , a velhinha falou :<br />
<br />
- Eu nasci há algum tempo atrás … A minha vida foi indolente e sem graça… Fui filha única , não me casei , não tive filhos e não trabalhei … Eu apenas ficava vegetando em casa … Sem fazer nada por preguiça … Quando meus pais morreram , eu vivi tranquilamente , com a pensão que eles deixaram para mim . Mas , quando eu morri , a primeira coisa que eu vi , foi o filme da minha vida inteira : um tremendo vazio … Em primeiro lugar , um anjo tentou me levar para o céu , mas eles não me aceitaram lá , porque eu não tinha feito nada de útil para a humanidade … Depois , o mesmo anjo tentou me levar para o inferno , mas o diabo não me aceitou porque eu não era má suficiente … Após isto , o anjo me levou para o purgatório , mas o guardião de lá , não me aceitou , alegando que eu não tinha feito nenhum pecado para purgar . Então , apareceu o chefe deste anjo , que falou que o melhor a fazer era dar uma missão útil para mim , como colaboradora da morte .<br />
<br />
Assim , a estudante indagou : - E o que uma colaboradora da morte , faz ?<br />
<div>
<br />
Desta maneira , a velha respondeu :</div>
<div>
<br />
- Uma colaboradora da morte tem uma missão parecida com a deste anjo : quando alguém morre , ela coloca o filme da vida , desta pessoa falecida , para ela ver e guia a sua alma até muitos lugares como : o céu , o purgatório e o inferno .<br />
<br />
Após escutar tudo isto , a estudante desmaiou . No hospital ela contou a história para os enfermeiros, disse que estava vendo o filme da sua vida diante dos seus olhos e em seguida, faleceu.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Fonte: <a href="http://ahduvido.com.br/" target="_blank">ah duvido</a></div>
</div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-70226475662930105582012-06-23T17:22:00.000-03:002012-06-23T17:37:25.824-03:00Famosos que avistaram OVNI'sReinhold Messner, alpinista famoso<br />
<div>
<img height="240" src="http://www.montanha.bio.br/Messner500_500.jpg" width="320" /><br />
Data: 1981 <br />
Local: Katmandu, Nepal<br />
O italiano Reinhold Messner, um dos montanhistas mais importantes do mundo, disse ter visto um OVNI "do tamanho de uma lua cheia" por quase três horas durante a escalada no Himalaia.<br />
Em seu retorno à Katmandu após uma tentativa frustrada de 24.248 metros no Monte Chamlang, ele disse que viu o OVNI enquanto ia para o sul de Nepal do Tibete através das montanhas cobertas de neve.<br />
<br />
John Lennon<br />
<br />
<img height="206" src="http://infutilidades.files.wordpress.com/2010/12/1986.jpg" width="320" /><br />
Data: 23 agosto de 1974 <br />
Local: New York City, New York, Estados Unidos<br />
John Lennon alega ter visto um OVNI quando ele estava com seu secretário pessoal, May Pang, em Nova York. Como May Pang narra em seu livro que o "objeto grande e circular e estava vindo em nossa direção".<br />
<br />
Tinha a forma de um cone achatado e ainda por cima era um grande, brilhante luz vermelha. Quando chegou um pouco mais perto, era possível ver uma linha ou círculo de luzes brancas que corriam em torno de toda a borda da nave.<br />
<br />
Buzz Aldrin<br />
<br />
<img height="400" src="http://lisanelsonnd.com/Per6/Astro%20Spacism/Assets/aldrin_buzz.jpg" width="285" /><br />
Data: 18 de julho de 1969 <br />
Localização: Desconhecida<br />
Buzz Aldrin: "Havia algo lá fora que estava perto o suficiente para ser observado. Mike (Collins) decidiu que ele poderia olhar no telescópio e pode observar uma série de elipses, parecia uma espécie de forma de L bem fina. Isso não nos diz muito o que era aquilo".<br />
<br />
Presidente americano Jimmy Carter<br />
<br />
<img height="313" src="http://top-people.starmedia.com/tmp/swotti/cacheAMLTBXKGY2FYDGVYUGVVCGXLLVBLB3BSZQ==/imgjimmy%20carter1.jpg" width="320" /><br />
Data: 06 de janeiro de 1969 <br />
Localização: Leary, Georgia, Estados Unidos<br />
Jimmy Carter é um dos dois presidentes norte-americanos que disseram ter visto um OVNI antes de se tornar presidente.<br />
"Foi a coisa mais sombia que eu já vi. Era grande, era muito inteligente, ele mudava de cor e era do tamanho da lua. Nós assistimos o objeto por dez minutos, mas nenhum de nós conseguia descobrir o que era. Uma coisa é certa, eu nunca vou tirar sarro de pessoas que dizem ter visto objetos não identificados no céu", disse em um entrevista na época.<br />
<br />
Astronauta Gordon Cooper<br />
<br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT25RzrFbQCxaApoNQxxNjQNjfSKE40eWWA8yebPV2alWFuQIrSm7futSoOOxYB9b4ZSy4NhWDRnvkz-lNT9FqTdN1rlnumP8xPJK8sCaezKvV-k0uGmIMN2tgdo5oLtLNBYB4csIJU88/s320/Neil%2520Amstrong.jpg" /><br />
Data: de 1957 <br />
Local: Base Aérea Edwards, Califórnia, Estados Unidos<br />
"Eu tinha uma equipe de filmagem filmando a instalação quando avistaram um disco voador. Filmamos ele voando por cima, até o momento que pairou no ar, era possível ver três pernas como trem de pouso, e lentamente desceu à terra em um leito de lago seco! Foi um disco clássico , prata brilhante e liso, cerca de 30 metros de diâmetro. Era bastante claro que era uma nave alienígena. "<br />
<br />
Senador americano Richard Russell<br />
<br />
<img height="240" src="http://georgiainfo.galileo.usg.edu/tdgh-jan/Richard%20Russell%20With%20C5A.jpg" width="320" /><br />
<br />
Data: 13 de outubro de 1955 <br />
Local: Federação Russa<br />
Senador dos EUA Richard B. Russell, Jr, então presidente do Comitê de Serviços Armados, estava em um trem soviético quando viu uma nave em forma de disco decolar perto dos trilhos. Ele rapidamente chamou seu assessor militar e intérprete para a janela e viram o UFO, além de outro que apareceu minutos depois.<br />
<br />
Walter Cronkite, âncora da CBS<br />
<br />
<a href="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/walter-cronkite.jpg"><img border="0" src="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/walter-cronkite_thumb.jpg" /></a><br />
<br />
Data: de 1950 <br />
Localização: Desconhecida<br />
Na década de 1950 Cronkite era parte de um grupo de jornalistas que foram trazidos para uma pequena ilha do Pacífico Sul para assistir ao teste de um novo míssil da Força Aérea.<br />
Um grande disco apareceu em cena. Cronkite disse que o objeto era de cerca de 50-60 metros de diâmetro, cor acinzentada e não tinha meios visíveis de propulsão.<br />
Guardas da Força Aérea correram em direção ao OVNI com seus cães, o disco havia pairaro cerca de 30 metros do chão.<br />
<br />
Astrônomo Clyde Tombaugh<br />
<br />
<a href="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/clyde-tombaugh.jpg"><img border="0" src="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/clyde-tombaugh_thumb.jpg" /></a><br />
<br />
Data: 20 de agosto de 1949 <br />
Local: Las Cruces, Novo México, Estados Unido<br />
Clyde Tombaugh foi o astrônomo americano que descobriu o planeta Plutão. Em 20 de agosto de 1949, ele observou um OVNI que apareceu como um arranjo geométrico de seis a oito retângulos de luz, com a aparência de uma janela e cores indo do verde ao amarelado, que passou de noroeste para sudeste sobre Las Cruces, Novo México.<br />
<br />
Cristóvão Colombo<br />
<br />
<a href="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/cristovao-colombo.jpg"><img border="0" src="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/cristovao-colombo_thumb.jpg" /></a><br />
<br />
Data: 11 de outubro <br />
Localização: Oceano Atlântico<br />
Em 1492, Cristóvão Colombo e Pedro Gutierrez, enquanto estavam no convés da Maira Santa, observaram "uma luz brilhando a uma grande distância." Ela desapareceu e reapareceu várias vezes durante a noite, subindo e descendo, com "brilhos repentinos e passageiros".<br />
<br />
Edmund Halley, descobridor do cometa Halley<br />
<br />
<a href="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/edmund-halley.jpg"><img border="0" src="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/edmund-halley_thumb.jpg" /></a><br />
<br />
Data: Março, <br />
Localização: Reino Unido<br />
Edmund Halley, o astrônomo que descobriu o cometa Haley, conseguia lembrar de dois avistamentos envolvendo um objeto não identificados. Sua primeira experiência foi em março de 1676, quando viu um "vasto corpo que aparentemente era maior que a lua."<br />
Ele estimou que em 40 metros. acima dele. Ele também declarou que fez um barulho. "Como um barulho de um carro grande sobre pedras." Depois de estimar a distância que percorreu em questão de minutos, ele chegou à conclusão de que se movia a uma velocidade maior do que 15449 kph.<br />
<br />
Alexandre, o Grande<br />
<br />
<a href="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/alexandre-o-grande.jpg"><img border="0" src="http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/06/alexandre-o-grande_thumb.jpg" /></a><br />
Data: 329 aC <br />
Localização: Ásia Central<br />
Registros de Alexandre, o Grande revelam um avistamento de dois grandes escudos de prata, cuspindo fogo em torno de suas bordas. O objeto teria aparecido durante a passagem de um rio. A ação foi tão grandiosa que seus elefantes, cavalos e homens tiveram que abandonar a travessia do rio até o dia seguinte.<br />
<br />
Fonte:<a href="http://arquivoufo.com.br/" target="_blank">Arquivo Ufo</a></div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-73812471129976646492012-06-19T13:29:00.002-03:002012-06-19T13:29:22.578-03:00Linkin Park lança novo clipeA banda Linkin Park acabou de divulgar o clipe de "Powerless", mais um single de seu próximo disco,que se chamará "Living Things". A faixa também faz parte da trilha sonora do filme "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros".<br />
<div>
O filme tem estreia marcada para o dia 31 de agosto.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<iframe frameborder="0" height="324" src="http://d.yimg.com/nl/movies/site/player.html#vid=29701909&lang=en-GB" width="400"></iframe><br />
<br />
O álbum Living Things tem lançamento marcado para o dia 26 de junho.<br />
<br />
Fonte:<a href="http://omelete.uol.com.br/" target="_blank">omelete.com</a> </div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-57659012622195811912012-05-28T16:34:00.001-03:002012-05-28T16:35:21.419-03:00Escute música inédita da banda Linkin ParkAcabou de vazar na internet mais uma música inédita do novo álbum da banda Linkin Park.<br />
O novo álbum se chama “Living Things” será lançado oficialmente na Austrália no dia 19 de junho e no restante do mundo apenas no dia 26<br />
“Living Things” Terá 12 faixas <object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.adobe.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=10,0,0,0" height="80" id="12226521_162751609" name="12226521_162751609" width="100%"><param name="movie" value="http://www50.zippyshare.com/swf/player_local.swf?file=12226521&server=50&baseurl=http://www.zippyshare.com/api/&flashid=null&autostart=false&availablequality=both&bordercolor=#CCCCCC&forecolor=#000000&backcolor=#F2F2F2&darkcolor=#000000&lightcolor=#FF6600" />
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fonte original: <a href="http://www.leituramusical.com.br/" target="_blank">Leitura Musical</a>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-81470666737701218372012-05-27T14:15:00.001-03:002012-05-27T14:15:06.979-03:00A morte não melhora ninguém...<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tive que me acostumar muito cedo com perdas. O único
acontecimento do qual me lembro sobre minha infância foi à morte de meu pai.
Certo dia, sentado no colo de minha mãe, o vimos andar ate o meio do quintal
como se apenas observasse o dia. Trazia na mão meio litro de gasolina em uma
garrafa pet e a derramou sobre a cabeça. Pegou no bolso da calça um isqueiro e
antes de se acender, disse algo que nunca consegui lembrar. Era um aviso que me
dizia que no fundo, nada na vida valia a pena. Eu tentava entender o recado
enquanto ele queimava no quintal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguJ-ctkcGIdYOsutx3fhFKdCBxCGR6panZt4lNL_7M_StfJtUnGUt7BnFLOXyWFW4z8O_hwcbpq8iwwWW-Tjyy6RIMepqtcy_h43hRSSvVW9QnmsAAaDBLJa-jubwohAeHj2oElbOao8Q3/s320/Grecia+em+chamas.jpg" width="253" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O único evento que me vem a memoria sobre minha adolescência
se refere a minha querida mamãe. Depois da morte do meu pai ficamos rapidamente
sem recursos e a beira da falência. De bico em bico minha mãe costumava juntar algum
dinheiro. Mal dava para pagar a comida e a escola, que fui obrigado a largar
mais tarde. Mas, algum tempo depois o desespero não podia mais ser tolerado e
ela então resolveu se tornar prostituta. Lembro-me que mordiscava uma coxa de
frango na varanda enquanto eu a ouvia gemer no andar de cima. Algumas vezes ela
gritava. Morreu de sífilis algum tempo depois.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sai de casa cedo, com dezessete anos e fui viver na rua. Foram tempos difíceis e eu tive que vender droga
para sobreviver. Eu não era tão ruim nesse negocio. Apenas tinha que ficar de
olho caso algum policial passasse perto do meu ponto. Algum tempo mais tarde,
aos dezenove anos de idade, e depois de algumas passagens pela policia, resolvi
largar as ruas e me tornei ajudante de pedreiro. Era um serviço muito pesado e
o salario que eu recebia era pouco, porem, eu agora já possuía uma casa para
viver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta bem, não era bem uma casa, era um quarto, no tijolo e
sem reboco no lado mais pobre da cidade. Na cidade eles não gostam de pessoas
humildes. Eles só gostam das pessoas pobres no natal, quando dão presentinhos e
se sentem felizes por ajudar a melhorar o mundo. Sempre achei isso muito
bonito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Alguns meses depois fui promovido a pedreiro, pois já
conhecia muito bem o serviço. Conheci uma garota muito bonita cujo nome era
Marcia. Eu nunca tinha ficado com uma garota antes por isso em todos os
encontros eu sempre ficava calado. Ela gostava mesmo era da minha carteira. Era
uma garota de gostos muito refinados. Como recompensa ela transava comigo, mas
no escuro. Nunca a vi nua realmente ate o dia em que eu a matei.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nunca pensei sobre os motivos que me levaram a cometer aquele
crime. Um dia eu apenas decidi que tinha que fazer algo em relação àquela
mulher ou eu iria novamente parar na rua. Aproveitei-me de mais uma noite de
bebedeiras com ela e batizei o seu copo com um sonífero comprado numa farmácia.
Ela bebeu e começou a passar mal. Sonífero vagabundo. Carreguei-a no ombro com
a promessa de que a levaria a um hospital. Coloquei ela dentro do porta-malas
do carro e fui direto para casa. Chegando lá eu a retirei com o cuidado de
observar se não havia por perto nenhum vizinho xereta. Coloquei ela sobre a cama e amarrei
firmemente suas pernas e braços com pedaços rasgados de lençol. Sentei em um
banco ao lado da cama e enquanto ela dormia eu pensava no modo de concretizar
meu serviço. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNbLKVg4Mdm_EqiyH64CsOAED-o3b8SMRoEhUqcfp4Eret56HJaaJKCt9nDggQzMSCupzPTPbC1X7_CBVYfnCM29PHCbUDf1EJBKj6H2MOqEz9J-8KjcJal-jCQekutcxIQK074HQFctg/s320/assassino2_thumb%255B3%255D.jpg" width="320" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Decidi por fim que usaria uma faca. Fui ate a cozinha e
escolhi a mais amolada. Retornei para o quarto, ela já abria os olhos e
murmurava mesmo com a boca amarrada com trapos. Mais divertido pensei. Enquanto
ela se contorcia de dor e chorava eu recortava seu fígado fora. Ela nunca mais
iria beber com meu dinheiro. Não demorou muito para que acabasse morrendo.
Passei as horas seguintes enterrando seu corpo, com cuidado para não fazer
muito barulho, no quintal. Dormi tranquilo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante a semana, vez ou outra eu ficava olhando para o local
onde enterrei seu corpo, revivendo em minha mente todos os momentos sangrentos.
Nas semanas posteriores eu ficava horas deitado na cama imaginando o sofrimento
da vitima, entretanto com o passar do tempo a excitação foi acabando. Tornei-me
taciturno novamente. Descobri que precisava daquilo como um viciado precisa da
sua droga. Eu tinha que matar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Resolvi que as melhores vitimas deveriam ser prostitutas.
Vagabundas baratas que adoravam se divertir com dinheiro alheio. Então parti
para minha segunda vitima. Seu nome era Suzanne. Eu a encontrei por acaso
quando voltava do trabalho a noite. Estava encostada em um poste, provocante,
divulgando seus dotes para o mundo inteiro. Seios fartos e empinados, corpo
perfeito. Eu a odiei. E meu ódio me levou a contrata-la para uma noite de
prazer. Uma noite do meu tipo de prazer, mortal, limpo, sangrento e grátis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De inicio ao observar meu carro ela gracejou, pois achava que
eu não teria os quinhentos reais que ela queria. Mostrei-lhe o dinheiro e odiei
o brilho no seu olhar. Eu odiava tudo nela. Seu cheiro maravilhoso. Seu quadril
perfeito. Enquanto dirigia para casa eu imaginava o melhor modo de matá-la, um
modo que me desse prazer por muito tempo. Chegando em casa eu sabia exatamente
o que fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Levei-a para o quarto e a joguei na cama. A mesma cama onde
minha querida Marcia faleceu. Ela começou a tirar a roupa e logo estava sentada
sobre mim. Nesse momento acertei um soco na vadia que caiu de costas no chão,
ela xingava e sangrava. Então a chutei na barriga e ela parou de xingar, pois
estava sem folego, e ficou apenas sangrando no chão. Para me certificar que
estaria desacordada ate a hora do show a soquei novamente e sorri ao ver que
tinha finalmente desmaiado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A garota acordou com o jato quente da minha urina em seu
rosto. Tentou gritar e infelizmente não podia. Eu havia cortado sua língua e a
coloquei em um cordão em volta do seu pescoço. Achei tão bonitinho que ate
tirei uma foto. Eu tentei acalma-la dizendo que ela agora iria cumprir seu
papel, pelo qual foi bem paga, que seria o de me dar muito prazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img height="248" src="http://2.bp.blogspot.com/_TAC8_d1fb4w/Slowmcr0h-I/AAAAAAAAB1k/7-b7aVSS8Uo/s320/Silent_Hill_by_rodrigoSwr.jpg" width="320" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fui a cozinha e tirei a panela de agua fervente do fogão.
Sorridente, voltei ao quarto com a panela em mãos. Pela expressão da vitima ela
certamente já sabia o que viria em seguida. Despejei o conteúdo da panela sobre
o rosto da mulher e a observei se debater e sua cara se desmanchar quase que
por completo. O que restou da sua beleza anterior se reduzira a carne inchada e
hematomas grudentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após algum tempo me aproximei dela e percebi que ainda estava
viva. Ótimo. Levei-a nas costas ate o banheiro e a atirei na banheira
encardida. Esta estava cheia de alguns litros de acido próprio para bateria,
ela nem sequer gritou. Apenas ficou lá se desfazendo em um vapor sufocante e
molho de tripas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante vários dias novamente me senti realizado. Passava
horas no trabalho revivendo passo a passo o maravilhoso prazer que tive com a
prostituta. E a noite, ao chegar em casa observava a foto que tirei. Tomei o
devido cuidado de guardar o cordão com a língua na geladeira, era um preciso
troféu para minha coleção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Das outras vitimas não tem muita novidade para contar. Apenas
variei os métodos tentando alcançar plena satisfação sexual. Como no caso da
pequena Beatriz. Ela não era prostituta era uma estudante secundarista. Às vezes
sentando na varanda de casa eu a via passar com suas amigas. De todas era a
mais safada. Gostava de usar saias bem curtas e sempre que me via lançava um
olhar provocante. Eu odiava aquela garota.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu a seduzi na festa da igreja. Deliciei-me com seu corpo
dentro do confessionário e lá mesmo eu a enforquei. Mas o fiz com tanta forca
que vi seus olhos saltarem da orbita. Por algum tempo fiquei observando suas
orbitas vazias pelas quais fluíam sangue e alguma outra substancia branca. Ela
tinha apenas quinze aninhos, coitada. Retirei um dos olhos que havia caído em
minha roupa e o guardei no bolso. Apressado sai sem olhar para os lados, não
sei se fui visto, mas esse assassinato causou comoção geral na vizinhança e
todos queriam poder se livrar do maldito assassino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/_LWo2D-kWKHg/S61HqMjPWzI/AAAAAAAAJkU/vemJCew3ttA/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" width="320" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há um mês mais ou menos foi quando as coisas começaram a
desandar. Notei em minhas andanças que algumas pessoas me olhavam de forma
esquisita. Fui tomado pelo pânico e comecei a imaginar quando me pegariam. Com
certeza me bateriam de forma a esmagar meu crânio e enfeitariam a frente de
minha casa com meu intestino grosso. Decidi que se fosse pego eles não teriam
esse prazer. Comprei uma arma de segunda mão, raspada e durante alguns dias
pratiquei tiro ao alvo em um lugar distante da mata. Eu odiava aquela arma. Não
havia prazer algum em matar alguém com ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fui obrigado a segurar minha ânsia por prazer durante algum
tempo. Pelo menos desde o dia em que um policial bateu em minha porta.
Suspeitava da movimentação estranha na minha casa e me perguntou sobre a
Marcia. Estava viajando, menti, na casa da família. Essa explicação pareceu não
convencer o guarda e eu tive que enfiar as mãos nos bolsos da calca, pois
tremiam e suavam sem controle. Por sorte o policial foi alertado pelo radio
sobre uma briga em um bar. Despediu-se com um estou de olho em você.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mesmo após vários minutos da saída do policial, fiquei ali
parado no mesmo lugar. Suando e tremendo. Somente uma ideia dominava minha
mente e ela ficou ainda maior quando vi a fofoqueira da minha vizinha passar na
rua me olhando com um olhar triunfante. Eu iria matar aquela velha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nunca havia matado uma velha antes, provavelmente não traria
nenhum prazer. Entretanto por questão de sobrevivência ela seria minha vitima
de numero sessenta. Esperei anoitecer e pulei o muro no meu quintal que dava
para o quintal da velha. Por sorte ela era alérgica a cães e por isso não
possuía um. A idiota tinha deixado à janela destrancada, fácil demais. Agora
era apenas questão de entrar no quarto da velha e a enforcar com o seu próprio
intestino. Mas nunca cheguei a realizar meu plano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando já me aproximava da porta do quarto dela as luzes se
acenderam e tudo em seguida foi rápido demais para eu acompanhar. No instante
seguinte estava com a cara no chão. Fui
algemado e levado para a viatura em meio a xingamentos da população. Recebi uma
pedrada na cabeça e fiquei meio zonzo. Na viatura fui vitima de mais
espancamento e acabei desmaiando. Acordei nessa cela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4P93vYoA8k_w9C9jBXEJJ2lMJ7jceM-ftJse_sY-i0Po_8X4CHlJy48h9NmLs7kC-c80_oCu2kChhmK5OfM2j9AikHBj15Dch7jPKogYJXjbrgBszQqjYOz2cLpyppfAPukS3fSkC4zz5/s320/dungeon.jpg" width="320" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma senhora me viu sair do confessionário onde matei a
estudante. Desconfiada resolveu investigar e vomitou no chão da igreja ao ver o
corpo da menina. Teve medo de denunciar por algum tempo, porém um dia,
encorajada pelo marido foi a delegacia e fez a denuncia. Armaram o bote, ate
mesmo o chamado que o policial recebeu era falso. Eu não vi também que havia um
carro estacionado na frente da casa da vizinha e que um homem que estava do
outro lado do muro, no quintal dela, me observava friamente. O resto vocês já
sabem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agora estou preso, não fui morto. Estou aguardando
julgamento, porem meu julgamento já foi encerrado. Todas as minhas vitimas
estavam ali comigo, com a mesma aparência que tinham ao morrerem. Elas me
julgaram e sua decisão foi de que precisavam de mim junto a elas. Retirei o
lençol da cama e amarrei um lado nas grades da janela e no outro fiz um laço
que serviria para o meu pescoço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLiHJvuvaaSQ8FsyYCojkcsS64UtLhyphenhyphenWkqEukVtUufo0IKxCMYISaYQ0F6UzdnXV5iAw_TAT-W-xt-vJPmn9txfiy0OTKAQ80mz4MQhXdFxD74sTEwm1eFRHxtcRmXFtieUsCjweghwdQ/s400/Corda_para_se_enforcar.jpg" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enquanto sufocava revia toda minha vida. Vi meu pai no seu
momento derradeiro enquanto pegava fogo. Porem dessa vez foi diferente. Em
chamas ele se dirigiu em minha direção e repetiu as palavras que não entendi
naquele fatídico dia, e as palavras eram:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img src="http://3.bp.blogspot.com/-bvQ5qT8frd0/TwTAApXMwFI/AAAAAAAAAGU/Dapq8OMm_iQ/s640/download.jpg" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A morte não melhora ninguém...</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Conto escrito por: <a href="https://www.facebook.com/profile.php?id=100003892325403" target="_blank">José Brito</a> / <a href="https://www.facebook.com/jesuscristozombie1" target="_blank">José Brito</a></span></div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-78437716622845274192012-05-24T20:00:00.001-03:002012-05-24T20:00:05.459-03:00Ovni na Coréia<div style="text-align: center;">
Video filmado de dentro de um avião na Coréia do Sul.</div>
<div style="text-align: center;">
Quando o passageiro observa o OVNI ele começa a filmar, e quando tenta aproximar a lente da camera o OVNI "foge" da visão da janela.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8qx23sJfiLs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
O vídeo já esta com mais de 60 mil visualizações </div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-11346113238166762892012-04-26T17:35:00.000-03:002012-04-26T17:35:59.382-03:00O Depoimento de Billy Maluco<br /><br />Federal Bureau of Investigation <br /><br />Privacy Acts Section <br /><br />Cover Sheet <br /><br /> Subject: Report of the interrogation of Billy Maluco <br /><br /><br /><img height="200" src="http://info.abril.com.br/aberto/infonews/fotos/FBI-SEAL-20100805150936.png" width="193" /> U.S Departament of Justice <div>
Federal Bureau of Investigation <div>
<br /><img src="file:///C:/DOCUME~1/Janete/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.jpg" /><div>
<br /> <br />Transcrição do Depoimento do suspeito conhecido como Billy Maluco dado sob condição ao agente John Carradine na data: 19/04/1938 <br /><br />Agente John Carradine: Posso deixar registrado que você resolveu falar em troca de liberdade e proteção? <br /><br />Billy Maluco: Sim à vontade, eu somente desejo sair desse maldito hospício. <br /><br />Agente John Carradine: Tudo há seu tempo, primeiramente me fale sobre você. O que o levou a entrar para a família Salieri. <br /><br />Billy Maluco: Eu tinha a droga de um empreguinho mixuruca entende? Era borracheiro num posto fora da cidade. Para complementar a renda eu costumava fazer um furto aqui e ali, você sabe, apenas coisas que as pessoas realmente não precisam entende? <br /><br />Agente John Carradine: Sei... Continue. <br /><br />Billy Maluco: Uma noite topei com o tal do Angus idiota, realmente um sujeito bem imbecil. Ele me disse que precisava de ajuda com um servicinho. Era algo grande entende? Teríamos que roubar o carro de um figurão, coisa muito boa na época. O trabalho não foi difícil, porém o velho Angus foi derrubado por um leão de chácara imenso com um tiro a queima roupa. Eu consegui fugir e claro e então me encontrei com o cliente.<br /> <img height="298" src="http://papel.deparede.com.br/wp-content/uploads/2011/06/1964-ford-thunderbird-330x247.jpg" width="400" />
<br />Agente John Carradine: E o cliente seria um membro da família? <br /><br />Billy Maluco: Exatamente. Um sujeito mal encarado. Pareceu não gostar muito de mim, mas logo descobri que eles fazem essa cara para todos. Risos. Ele me levou para conhecer o Don. Esse cara e de meter medo mesmo tentando ser simpático. Meu bom trabalho foi reconhecido e logo eles me chamariam novamente para mais trabalhos. <br /><br />Agente John Carradine: Então foi ganhando a confiança da família aos poucos, entendi. Que tipo de trabalho você prestava para a família? <br /><br />Billy Maluco: Inicialmente eram apenas alguns furtos aqui e acolá. Depois tínhamos que dar pequenas lições em alguns caras. <br /><br />Agente John Carradine: Lições de que tipo? <br /><br />Billy Maluco: Nada serio sabe? Apenas assustar alguns caras que se metiam com a filha do Don. Alguns socos e chutes e o sujeito começava a repensar a vida. <br /><br />Agente John Carradine: Consta aqui na sua ficha assassinatos, o que pode me dizer sobre eles? <br /><br />Billy Maluco: E ai que a coisa ficou seria. No inicio não me senti a vontade de executar esses serviços, mas se não fizesse eu não estaria aqui agora tendo essa agradável conversa com você. Mandava a gente apagar um figurão aqui outro ali e ate mesmo policiais. <br /><br />Agente John Carradine: Quem eram seus parceiros? <br /><br />Billy Maluco: Éramos três entende? O Johnny “Cachorro Doido” era o nosso motorista. Alias um grande motorista. Eu sempre dizia a ele que seu lugar era nas pistas e não ali, mas como eu ele não tinha escolha. <br /><br />Agente John Carradine: E... <br /><br />Billy Maluco: Ah sim, Oliver “gorila” era nosso homem forte. Sujeito mais sádico que aquele nunca tinha visto na vida. Eu tinha medo dele, o cara poderia espancar uma mãe ao mesmo tempo em que violenta a filha dela. E foi justamente isso que disseram que ele fez. Por isso ficou um tempo mofando da cela, foi o Don quem tirou ele de lá. <br /><br />Agente John Carradine: E você era o especialista em cofres e assaltos. Diga-me como um inútil como você se meteu com a “carga”. <br /><br />Billy Maluco: Não precisa ofender cara. Enfim, uma noite o próprio Don nos chamou para uma missão especial. Haveria um comboio do exercito levando uma carga muito importante e valiosa. Nós deveríamos roubá-la e então entregar a um contato misterioso. Não era um passeio no parque pode crer, mas era uma oportunidade e tanto, o sujeito que queria a carga, oferecia uma grana louca por ela. <br /><br />Agente John Carradine: E quem era esse contato misterioso? <br /><br />Billy Maluco: A gente nunca soube, mas eu achava que devia ser algum colecionador rico. <br /><br />Agente John Carradine: E por que achava isso? <br /><br />Billy Maluco: pelo conteúdo do pacote sabe? Nada de bebidas ou armas. Era tudo um amontoado de partes de metal ou algo parecido. Havia algo mais também, porém nenhum de nos poderia imaginar o que era naquele momento. <br /><br />Agente John Carradine: E quais eram os planos para conseguir o material? <br /><br />Billy Maluco: Uma emboscada. A gente sabia a hora e local exato que o comboio passaria. Não sabíamos ao certo quantos carros seriam e a segurança deles. Então Don enviou o meu grupo e mais outros três. No dia saímos em quatro Schubert Six e fortemente armados. Lembro que pelo menos alguns caras carregavam metralhadoras Tommy. A maioria de nos levava apenas alguns rifles e pistolas. Ah sim, Jean “russo” levou algumas bananas de dinamite para o caso de serem necessários. <br /><img src="http://db3.stb.s-msn.com/i/CE/5D7C721FEA7E58FED8329ABA326F.jpg" /><br />Agente John Carradine: E como foi a emboscada? <br /><br />Billy Maluco: Ficamos dentro dos veículos escondidos na mata ao lado da pista. Pierre deu o sinal da aproximação do comboio. Seria mais fácil do que planejávamos. Com certeza não esperavam um atentado. Militares sempre foram orgulhosos. “Risos” <br /><br />Eram quatro veículos. Um caminhão e mais três carros pretos, Crusader eu acho. Faziam a segurança do caminhão. Dois caras em cada. Então dei a ordem para interceptar e nossos carros bloquearam o caminho deles na pista. O tiroteio foi pesado, porém, os agentes não tinham poder de fogo para rivalizar com a gente. Tirando o Russo ninguém se feriu. Todos os guardas estavam mortos. O motorista do caminhão e seu ajudante permaneceram vivos até transportarem conosco a carga para um galpão que usávamos para guardar bebida. E depois disso, foram executados. <br /><br />Agente John Carradine: O que aconteceu depois? <br /><br />Billy Maluco: Ficou apenas meu pessoal para guardar a carga enquanto o cliente não aparecia para buscar. Ficávamos na casa ao lado do balcão. Durante uma semana esperamos e nada, porém, não poderíamos deixar a carga de lado sem ordem do Don. <br /><br />Agente John Carradine: E o que houve com o cliente? <br /><br />Billy Maluco: Não sabíamos e nem tínhamos como saber, pois estávamos incomunicáveis e entediados também. Porém, em uma noite as coisas começaram a mudar e o inferno teve inicio. <br /><br />Agente John Carradine: O que aconteceu? <br /><br />Billy Maluco: Apesar de estarmos incomunicáveis tínhamos bebida e comida a vontade. Nessa noite eu tinha acabado de limpar as economias do Johnny, quando esse imbecil, resolveu dar uma aliviada lá fora. Ouvimos os seus gritos algum tempo depois e corremos para ver o que tinha acontecido. O que eu vi naquela noite eu nunca consegui esquecer. <br /><br />Agente John Carradine: O que houve com ele? <br /><br />Billy Maluco: Ele... Ele... Por deus! Ele estava completamente destroçado te juro! Encontramos partes dele em diferentes locais, mas estas partes conduziam para o galpão. Oliver, armado com uma pistola, me pediu para esperar enquanto revistava o galpão. Fiquei ali do lado de fora, segurando meu rifle como se toda minha vida dependesse disso. A visão do horror que aconteceu com Johnny me deixou tão chocado que eu rezava em voz baixa para tudo não passar de um pesadelo. <br /><br />Agente John Carradine: E o que Oliver encontrou no galpão? <br /><br />Billy Maluco: Depois de algum tempo ele me chamou. Dizia que eu tinha que ver aquilo, era estranho e absurdo demais para ser real. Com muito medo eu fui e quando cheguei, ele me mostrou algo que me arrepiou da cabeça aos pés. Eu nunca imaginei ser possível existir algo como aquilo na face da terra. <br /><br />Agente John Carradine: E o que era Billy, o que foi que vocês viram lá? <br /><br />Billy Maluco: A aparência daquela coisa grotesca nunca me deixou sabe? Durante todos esses anos apodrecendo naquele sanatório eu a via em todos os lugares, até mesmo com os olhos fechados. <br /><br />Agente John Carradine: Mas que merda cara o que diabos vocês viram lá? <br /><img height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD9BqkliooXRqafgzzzi5rvV2px9q3LWqFWsmzs4w24VROk79zFR3b5HjCkILsOlq1G2YqxbibwyPGJnsIEQ8W8Ju74cZoK5KKDcXTEhCsN3Ag0fMT6NLCbnU_gZh2V19XYgZw6vcmPT0/s400/grays.jpg" width="272" /><br />Billy Maluco: Parecia um homem pequeno vestindo uma roupa estranha cheia de botões e contadores bizarros. A sua cabeça, por deus, foi a droga da maior cabeça que já vi em toda minha vida. Ele era careca, verde, tinha dois olhos bem grandes e negros. Negros como o vazio da noite. E não tinha nariz, e sua boca também não vi. Eu tomei um baita de um susto tão grande que até me mijei. A criatura apontou o dedo sangrento em direção a gente, ela só tinha dois dedos ou sei la que droga era aquilo. Oliver não segurou a barra e atirou na criatura que em resposta atingiu ele com um tipo de luz. <br /><br />Agente John Carradine: Luz? <br /><br />Billy Maluco: Sim uma luz quente! Até mesmo queimou uma parte do meu braço. <br /><br />Agente John Carradine: E Oliver? <br /><br />Billy Maluco: Oliver se transformou numa espécie de pasta cinza no chão, fedida e quente. Era tudo tão horrível que não consegui me segurar e corri dali, porém quando sai do deposito, fiquei meio cego com uma luz fortíssima que veio do céu. <br /><br />Agente John Carradine: Uma luz que veio do céu? <br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXa-RkaRIGTEH4tMlPLSGYRblAANvEJhJZnoWcytjBLKkm3KFKp45EvY3GT9UvNDGwygJpbp5RvYkEuA9ZAwDqo0ijljcwrJ3_VT_O1UZnXTG8qu6M0IyjWFabAEzHcXJWiStYPJTtxc8x/s400/55BAE.jpg" /><br />Billy Maluco: Sim cara, do céu! E fazia um ruído estranho, não sei definir, mas não sai da minha cabeça. De repente tudo ficou escuro, eu acho que desmaiei. Acordei com um baita chute no estomago de um policial. Ele me rendeu e acabei vindo parar nesse asilo depois de contar minha historia. Eles dizem que sou louco, mas é verdade cara, é a mais pura verdade! <br /><br />Agente John Carradine: Entendo. Obrigado pela sua cooperação Billy. <br /><br />Billy Maluco: E nosso acordo? Eu quero sair daqui cara! </div>
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<br /> <br />- FIM DO INTERROGATORIO – <br /><br /> <br /><br /> <br />Recomendação do Agente John Carradine sobre o caso: <br /><br />O depoimento de Billy, apesar de pouco detalhado, traz detalhes bastante importantes em relação ao nosso projeto. Apesar de desacreditado por muitos se solto o acusado pode conseguir convencer algumas pessoas e essas representarem problemas futuros para a integridade da organização. Sugiro reintegração do suspeito aos serviços médicos do sanatório até o fim de sua vida. <br /><br />Em relação a carga citada acima já sabemos agora o destino do material orgânico. Eles levaram o espécime. Entretanto ainda dispomos do material coletado do óvni abatido. Quanto ao cliente misterioso foi comprovada a participação russa no incidente. O porquê do desaparecimento do mesmo ainda é um mistério. <br /><br />Don Salieri, que esta cumprindo pena em Alcatraz, nega qualquer envolvimento no caso. <br /><br />Caso encerrado. </div>
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<br /><br /><br />(Conto escrito pelo leitor <a href="https://www.facebook.com/jesuscristozombie1" target="_blank">José Brito Silva Junior</a>)<br /><img src="file:///C:/DOCUME~1/Janete/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image004.jpg" /></div>
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</div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-13518691530084697342012-04-20T17:47:00.001-03:002012-04-20T17:54:48.454-03:00O Inicio Da Lenda de GuedesEm uma das minhas perambulações pelo universo da internet me deparei com esse curioso caso da pobre Guedes. Em uma cidadezinha do interior, conhecida como Cariré, uma jovem se perdeu e morreu na mata. Alguns turistas e moradores locais afirmavam ouvir os pedidos de socorro espectrais da assombração da donzela. A população evita perambular pela floresta.<br />
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<img height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeE-XdEj4oyiZo9LRvN7be_H4U5-njBPWmi2eG775y0tM7AAbWImvO-IUFoWk5BhAxV5yu1PVqszqEfLwz0cFYRHvsgAJ550CsdzzXeyzFylcPT6RUIy6GDxjOPvlaGdyxeTlq76alSU-P/s400/media_floresta-negra-7819b.jpg" width="400" /><br />
Uma noite tive a oportunidade de me encontrar com um velho amigo do meu falecido pai, Seu Joaquim. Pedi para ele me falar mais sobre essa lenda urbana. Apesar de se surpreender com meu interesse repentino não fez pergunta alguma e apenas deixou-se levar pelas lembranças. Então começou a narrar para mim a historia da bela Altamira Guedes, a mulher mais bonita da cidade. <br />
Meu jovem - dizia ele com o seu jeito pausado peculiar – lembro-me de Altamira como se fosse ontem. Aquele jeito alegre, despreocupado e às vezes até mesmo arrogante que encantava meio mundo. Ela não era muito alta, tinha os cabelos pretos sempre presos em um rabo de cavalo. Seus olhos azuis combinados com a beleza do seu sorriso davam a seu rosto uma aura de luz. Seu corpo era de uma formosura tal que poderia acordar o pecado no coração do mais puro ser vivente. <br />
<img height="320" src="http://www.dialogosuniversitarios.com.br/UserFiles/91/Image/Tribuna/mulher.jpg" width="241" /><br />
Entretanto, a beleza às vezes pode ser tornar uma horrível maldição. E assim foi quando o bando do velho Ananias chegou à cidade. Diziam as más línguas que eles vinham fugidos da capital. Gente ruim mesmo de coração negro endurecido. Mataram sabem-se lá quantos. <br />
O grupo, na verdade um trio dos piores cabras que puder imaginar, era formado por: Ananias o líder, Feitosa o braço direito e Amâncio o matador de crianças. Desses três, depois de Ananias, Amâncio era sem duvida o pior. Tanto que numa dessas brigas de bar Amâncio mandou Ananias para cova e perseguiu Feitosa pelos matos e somente deus sabe como ele escapou, se ele escapou e claro, mas cá entre nós eu acho que o que resta desse infeliz deve estar apodrecendo em alguma vala na mata. </div>
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<img height="225" src="http://www.darktales.com.br/wp-content/uploads/2011/12/casa-o-cochico-conto-terror-suspense.jpg" width="400" /><br />
Nessa época eu era apenas um ajudante na fazenda do Silva, porém, como todos os jovens da cidade eu tinha um amor tremendo pela linda Altamira, e para minha sorte, ela parecia corresponder meu amor. Não raro eu esquecia a compostura e me via olhando fixamente para ela enquanto a mesma passava com um cesto de roupas para lavar em direção ao rio. <br />
Até mesmo fui à capital e comprei um colar bonito para dar a ela. O desgosto foi terrível quando voltei pra casa, pois descobri que Amâncio a roubou para si e ela parecia tão feliz. Eu fui um tolo. Não conseguia ver a tristeza por trás do sorriso falso que ela levava no rosto toda vez que os via juntos pela cidade. Esse detalhe que vou lhe contar se eu mesmo o soubesse na época com certeza tudo poderia ter sido diferente. <br />
<img src="http://4.bp.blogspot.com/-FkKuCcOKyuY/TZHn9Yu8BYI/AAAAAAAAAz0/B_hCv6h-En8/s1600/falso-sorriso.jpg" />
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Depois que ela morreu, um compadre me disse que na realidade ela tinha sido forçada a ficar com ele depois que o bandido ameaçou a vida de toda a sua família. Mas o que eu poderia ter feito nessa época? Não sei, entretanto meu jovem, a sorte de Amâncio foi traçada na noite em que, voltando de uma bebedeira daquelas, o vagabundo a espancou violentamente e a perseguiu pelas ruas. <br />
Muitos a viram correr pelas ruas à noite implorando por socorro, mas com a reputação do agressor preferiram se fechar em suas casas com medo. Nessa noite, um negrinho amigo nosso veio bater na minha porta desesperado. Contou-me que viu Altamira correndo pela rua em pânico e machucada com o maldito diabo atrás dela segurando uma peixeira. Morto de bêbado o traste ruim. <br />
<img height="400" src="http://julianapessoa.com.br/blog/wp-content/uploads/eu-correndo.jpg" width="266" /><br />
Depois de o que o rapazinho tinha para me dizer lhe dei um trocado e fui pegar meu rifle. Corri feito doido pela rua chamando um amigo aqui e outro ali e então em pouco tempo já éramos um grupo bem armado. Agora restava mesmo era saber onde eles tinham se metido. A rua onde ocorreu a confusão estava deserta e silenciosa. Ficamos ali algum tempo matutando sobre o paradeiro da jovem. <br />
Então uma certeza horripilante chicoteou meu espírito. Lembrei-me que aquela rua dava direito pra uma mata fechada e perigosa da região cheia de mito. Falei com o grupo, mas poucos tiveram a coragem de me acompanhar e esses poucos somente vieram para não ficarem com sua reputação de “machos” abalada. <br />
Dentro de pouco tempo chegamos à entrada da floresta. Vendo o medo nos olhos dos companheiros e sabendo que a garota precisaria de mim, impulsionado por algo que somente poderia ser amor, pedi para que ficassem e vigiassem e me meti mata adentro com um profundo pavor como companhia. <br />
Não sei te dizer quanto tempo caminhei naquela mata confusa. Eu tinha a sensação de andar em círculos e já pensava em desistir quando ouvi um grito de socorro, era ela! Um grito, após o outro. O desgraçado havia pegado ela eu tinha certeza. Senti o ódio invadir meu ser e fui com o rifle já preparado em direção ao som. Súbito ouvi outro grito, um grito de horror profundo que eu nunca imaginei que pudesse sair de uma garganta humana. <br />
<img height="299" src="http://www.fotosfotos.org/fotos/fotos-terror.jpg" width="400" /><br />
Foi Amâncio quem gritou. Eu o encontrei numa clareira. Derrubei-o no chão com um golpe de coronha do rifle e então examinei seu rosto sob a luz do luar. Deus, nesse momento a já incomoda sensação de pavor se tornou um medo tão intenso que senti meus joelhos enfraquecendo e minha fé me abandonar. Eu ia desmaiar, pois o que vi ali não poderia ter sido feito por nenhuma mão humana. O estado de seu rosto contorcido, a falta dos olhos... <br />
<img height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA4pihpiy3G9rOhJr1FzVQ2oRx_VQYh2ocrijbuXckjoPYcaZLn7r7Foc-vayPT70__6-xHNf7QxQfKN8InFjxVgt2u6ukZ04LnDJztpQQjN0AytmweqtmQ4K_HXEMdOIDFHPHXuIpjqqv/s400/mulher-sem-olhos-e2f20.jpg" width="400" /><br />
Então ouvi novamente o pedido de socorro de Altamira, dessa vez, seguido por inúmeros outros ruídos abomináveis. Eram risadas, guinchos, urros, gritos de pavor e outros sons que minha condição humana tornava incapaz de reconhecer ou explicar. No momento seguinte tudo que lembro e de correr mata adentro em direção à saída daquela algazarra dos infernos. Nunca mais voltei aquele maldito local. <br />
O que ocorreu depois me foi apagado da memória por ação divina com certeza. Amigos disseram que me encontraram alucinado pelas ruas, balbuciando coisas ininteligíveis, porém, nada de Altamira. Aquela mata amaldiçoada seria para sempre o seu tumulo. <br />
<img src="http://4.bp.blogspot.com/_-mFNGzqauhY/TNnTZtvEQHI/AAAAAAAAALg/1yoCE-K9uLc/s1600/noite+borr+rua+-.jpg" /><br />
Alguns dias depois, como ela não aparecia, fizeram uma cruz com o nome dela gravado e colocaram na entrada da mata. Ninguém nunca se atreveu a procurar seu corpo, mas dizem algumas pessoas que por algum motivo desconhecido ela ainda vive na mata e que em horas esquecidas da madrugada podem ouvir seu apelo desesperado por socorro. <br />
Já eu tenho outra teoria. Aquela que pede socorro não é minha Altamira e sim os demônios que a devoraram. Eles sempre estiveram lá desde antes do primeiro ser humano e sempre estarão até devorarem o ultimo ou então deus descer dos céus com seus anjos. <br />
<img height="320" src="http://ecos.domtotal.com/wp-content/uploads/2011/07/230.jpg" width="400" /><br />
Depois desse incrível conto me despedi do senhor tristonho e fui dormir em meu quarto. Nessa noite sonhei com Guedes e a verdade sobre a floresta maldita. Uma verdade tão terrível que minha mente não foi capaz de guardar e tudo que restou do sonho foram à imagem do semblante triste e choroso da pobre Altamira procurando o caminho de volta para casa, de volta para seu amor.<br />
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Conto Criado Por <a href="https://www.facebook.com/jesuscristozombie1" target="_blank">José Brito Silva Junior</a></div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-25738449683195143312012-04-20T16:31:00.003-03:002012-04-20T16:31:31.578-03:00Slash No Tribunal<img alt="Slash no tribunal." src="http://25.media.tumblr.com/tumblr_m2sl9nqcS71qd28m6o1_400.gif" />R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-76653352547366260112012-04-13T21:03:00.002-03:002012-04-13T21:03:07.420-03:00Diga não a Violência<img height="400" src="http://lh5.ggpht.com/-LDfXpciX32U/TuyXE-jRHEI/AAAAAAAAAFA/zLEUr0YFiUI/s400/tumblr_lkdw119hFN1qez78y.gif" width="380" />R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-83553029594880971942012-04-13T17:48:00.002-03:002012-04-13T17:48:19.407-03:00Tarzan Tarads<img height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7FS7Saszu8p9tOVWWGdL33QrYYDBbXNXitTzb_t2xtbbMZPwCsMzMKz5rLC_diy-2WmnthjBTRRpAN6sRep0rizCn05kimE82DQOvsfMaeXe-x2FRwOpfisZ_CMTgSJa8qIvD6tXqxxeu/s400/tumblr_m1x7xd8QIg1qbfnhro1_400.gif" width="400" />R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-32862549307406312322012-04-13T12:46:00.002-03:002012-04-13T12:46:36.519-03:00Nerdice?<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfOnV4lDwW1X_7tD1KAyeRgCPHL3mN4qJn8DtDHKi-UIp7OzARb2rdFTYxfo5lz0NeH4HcP9kqcO6UTYs3y09HqVe7R52hiFuMsBNxrqFAUTy0LfyEObDO0Qy86sXeyTyp-3U_qyUlU30Z/s1600/dfAlF.gif" /> <br />
quem sabe, mas a engenhoca é boaR....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-16349136302676264962012-04-13T12:39:00.002-03:002012-04-13T12:39:39.273-03:00Mais um Gif de Luta<img height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPergZpKvf-dMcO25OejQQYJXWXam42cJ6UPHasfQVRaTniq8kxxbz9ypZI4T_UKQpSuCQiIegCY4JZYu5QC1Gy6fOGlkXgzNwqQxtkEiae1R129Jy3SjCMbeh9z95HQAXNwDCvOD5zMCd/s400/small_5774b6341c.gif" width="400" />R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-6648821163807568812012-04-03T23:27:00.000-03:002012-04-03T23:27:42.337-03:00Inconfundível certezaBarbara sempre foi uma aluna dedicada. Quando terminou o ensino médio passou de cara no vestibular para psicologia da UnB com a nota mais alta. Seus quatro anos de estudos foram em completa reclusão, pois levava muito a serio sua formação. Vinda de uma família de doutores não poderia ser diferente. Seu pai um cirurgião de renome e sua mãe uma professora universitária respeitada sempre foram linha dura com a formação da filha. Até que justamente no dia em que ela ingressou na sua pós- graduação eles morreram num acidente de avião. <div><img src="http://farm2.static.flickr.com/1237/845528592_a0b95d1e03.jpg" /><br />
Barbara, chocada, assistiu ao enterro dos pais com toda a pompa que mereciam devido aos seus altos cargos. Seus familiares, os quais tinham pouco contato, nem deram muita atenção para ela que assistia a todos os ritos fúnebres inconsolável em um canto. Observava entre lagrimas pessoas de todos os níveis praticarem as mais diferentes formas de expressar dor ou homenagear os mortos. Ficou fascinada pelo teatro humano de saudade sincera e sentimentos falsos pelos dois e resolveu basear sua tese de doutorado no comportamento humano em relação à morte.<div><img height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixZjE2bxcSxR9oCVk_qXFLo7oTv3FlMyd5MqfJBqUtlAix2IEZdyrWG4V_8en6xGGAV52Eq7piVp2MWyJpX_EjfK3jhbl2lZR9gbHgaTgwI5VS20BANszdjyrDTkw3Dgj2qd2prPGwhnk/s400/cemetery.jpg" width="400" /><br />
Após receber o velho apartamento da família como herança e algum dinheiro para se sustentar, teve inicio suas investigações macabras. Comprava jornais de domingo e buscava nos obituários novos alvos de sua tese, ia a enterros de pessoas de diversas classes sociais e anotava tudo que via em seu caderninho capa preta com um titulo branco singelo na capa, “sobre a vida e a morte”. <br />
Deliciava-se com o espetáculo que era os enterros de famílias mais humildes. Parentes que gritavam desconsolados em favor do morto, filhas que desmaiavam e eram carregadas por terceiros. Algumas esposas que choravam agarradas ao caixão aberto do marido e em seguida se agarravam com amantes em áreas escuras do cemitério. Pessoas que cuspiam no morto, riam, comiam salgados, faziam festas e dançavam. Os enterros mais humildes eram uma encenação completa da comedia humana. <br />
Em contrapartida os enterros da alta sociedade costumavam ser solenidades mais calmas. Alguns parentes mais chegados do defunto faziam discursos em púlpitos para uma platéia chorosa. Familiares que choravam eram retirados do local antes de desmaiarem e na hora do enterro em si o caixão era baixado ate o buraco por uma maquina enquanto viúvas e parentes vestindo roupas caras de luto observavam o discurso de um padre garboso. <br />
Foi em um desses enterros “chiques” que ela viu pela primeira vez a estranha senhora. Para Barbara era apenas mais um parente do advogado bem sucedido que estava sendo enterrado, entretanto, um bizarro detalhe lhe chamou a atenção provocando indizível temor. A senhora parecia flutuar ao lado de dois parentes chorosos, pois a mesma, não parecia ter pernas para se apoiar. <br />
<img height="264" src="http://imagem.band.com.br/f_71153.jpg" width="400" /><br />
Percebendo o susto na face da garota a senhora a fitou sorridente e, dando as costas para os outros parentes, caminhou em direção a porta do cemitério, porém agora ela possuía pernas por baixo da saia negra que vestia. Barbara permaneceu atônita observando a senhora sumir portão afora até que se deu conta que somente ela havia sobrado ali pois todos os parentes, incluindo o padre tinham ido embora. </div><div><img height="266" src="http://3.bp.blogspot.com/-Bgi235jXxh0/TvxQ9WZy4_I/AAAAAAAAATg/TcK4ejV_Ngc/s400/bonecaint4.jpg" width="400" /><br />
Quando chegou à sua casa tinha a funesta sensação de que aquela senhora não lhe era estranha. Sentindo um terrível mal estar não se entregou as anotações diárias que fazia sobre velórios e sobre a morte. Deitou no sofá, ligou o DVD e a televisão e foi assistir a mais um documentário sobre a morte com cenas reais. Deve ter cochilado um pouco quando foi acordada com um barulho que vinha da cozinha. <br />
Alarmada olhou para a cozinha e a mesma se encontrava com a porta fechada em quietude sepulcral. As luzes da casa estavam todas apagadas e a tela da TV mostrava um corpo decomposto sendo atacado por moscas. Não se lembrava de ter apagado as luzes e levantou para acender a luz da sala. A luz não acendia. Apertou o interruptor mais umas três vezes e nada. Será que tinha faltado a luz? Mas a TV estava ligada. <br />
<img src="http://www.clicsoledade.com.br/uploads/noticias/3427/1290511680.jpg" /><br />
Novamente o barulho na cozinha, entretanto diferente do barulho anterior. Um barulho como de passos, mas como se quem andasse por la estivesse completamente molhado. Passos molhados e pesados e ela tremeu. Olhou em volta mas estava tudo escuro exceto onde a TV iluminava. No meio do tapete tinha um prato ainda com algumas migalhas do lanche anterior, iria ter que servir. <br />
Com o prato em punho se dirigiu a cozinha cada passo no corredor e a tensão aumentava. Encostou o ouvido na porta e durante algum tempo tentou ouvir o que se passava la dentro e nada. Tudo era completo silencio e se perguntou se não estivera apenas imaginando as coisas. De repente, um baque surdo na porta, como se alguém se jogasse nela derrubou ela de costas no chão. O pavor e o medo eram palpáveis e ela suava da cabeça aos pés. Começou a chorar. <br />
Mesmo com o tremendo impacto do lado de dentro a porta continuou fechada e engatinhando de volta a sala ela resolveu que não teria coragem de abrir ela agora. Enquanto engatinhava ouvia vozes que pareciam vir de todas os lugares ao mesmo tempo, parecia sua mãe gritando por socorro, risos fantasmagóricos, um grito de horror que vinha de um lugar abafado, de dentro da terra talvez. E quando chegou na sala a televisão apagou de repente. <br />
Durante algum tempo ela permaneceu deitada no escuro. A escuridão era completa e ela nada enxergava. Decidiu fechar os olhos e rezar para que fosse apenas um pesadelo. Súbito, uma mão toca em seu ombro, ela abre os olhos e vê a velha do enterro sorridente agachada ao seu lado. Barbara grita. <br />
<img src="http://whatdahellbr.files.wordpress.com/2012/03/mulher-de-preto-002-03-03-2012.jpg?w=490" /><br />
Ela acorda no chão ao lado do sofá, as luzes continuam acesas e TV ligada porem mostrando apenas o menu do DVD, o filme tinha acabado. Barbara sente o sangue na boca, pois bateu a cara no chão quando rolou do sofá, um belo rostinho vai ficar amanha pensou ela. Sentada com as costas encostadas no sofá, ela limpa com o antebraço o suor do rosto e retira a camisa empapada de suor ficando com os seios nus amostra. <br />
Levanta-se dolorida ainda da queda e vai providenciar uma xícara de café. Por nada nesse mundo quer voltar a dormir hoje à noite e decide dar uma maneirada nos filmes e na pesquisa sobre a morte. <br />
<br />
- - - - <br />
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No dia seguinte recebeu um email com uma noticia de um grande funeral realizado de um general. Sua promessa da noite anterior de uma vida mais “saudável” foi esquecida quando ela, depois de arrumada com seu melhor vestido de luto, entrou no fusca e foi direto ao local do enterro. O pesadelo e o horror noturno que vivenciou ficaram esquecidos no buraco mais profundo de sua mente, de tudo isso o que restou, foi àquela inconfundível certeza de algo não estava certo. <br />
Com todo o gingado de uma verdadeira merecedora de um Oscar, Barbara conseguiu se passar por um dos convidados e assistir todas as homenagens feitas ao defunto. E tudo seria perfeito se entre os convidados que assistiam emocionados não estivesse la senhora ela que viu no enterro anterior. Sentada entre duas outras ela observava Barbara com um olhar penetrante. Barbara devolveu o olhar com audácia, e por um desses breves momentos que se assemelham a eternidades seu coração pareceu parar. <br />
<img height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD2raRl2JEm1zJmIj3OMu4VF-xm1QDgeu7BYvczja0inEyDTSkCOBmzAFUHo9TLA5NtoRrA6WulwszAtab5cwbdx8G_QkJkTdvcKq6hZn2XwJBqzS2MswEaRzpE-shMAADeA8CldBnf_U/s400/Mas_Negro_que_la_Noche-CG_avi_snapshot_01_26_34_2009_09_08_09_17_01.jpg" width="400" /><br />
A senhora não possuía olhos, no lugar dos mesmos, havia apenas dois buracos escuros e profundos e em algum lugar bem la no fundo dos mesmos um pontinho brilhante. Um pontinho que parecia penetrar na alma de Barbara e descobrir todos os seus segredos mais profundamente guardados, segredos esses, que ela própria desconhecia. Não podendo segurar o imenso horror da visão, Barbara deixou escapar um grito bem alto parando toda a celebração e fazendo com que todos os convidados prestassem atenção nela. <br />
Sem graça olhou em volta e percebeu que seu embuste tinha sido descoberto. Olhou para senhora e seus olhos eram dois olhos comuns que a olhavam com vivo interesse. Dois soldados surgiram da multidão e a escoltaram para fora onde foi colocada dentro de um carro da policia. Enquanto o carro se preparava para partir ela olhava para a estranha senhora que a fitava com um meio sorriso doentio. Ela olhava e se perguntava quem diabos era a anciã e decidiu no caminho da delegacia descobrir esse mistério. <br />
Após explicações furadas e repreensões severas por estar em um enterro fechado ao publico, finalmente ela foi liberada para voltar para casa. Foi até a parada de ônibus que ficava em frente à delegacia e pegou um ônibus e retornou ao cemitério para pegar seu carro. O enterro já havia sido realizado e não havia mais ninquem lá com exceção de uma pessoa que parecia conversar sozinha em frente ao tumulo do general. <br />
<img height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW3MOzukFErzS4K13FbGphmCIGNXbH-iS_pTTY3TPIAPYnY__iBE-gkEmXYgm81zydQN38agmx2J6GE0XRchthPpJoFYJ4dwsFvZLqgk_5EeI5m5-7SoPPJ6x7miXeIAF7AL6pAL-Rq1HX/s400/cemitrio.jpg" width="342" /><br />
Entrou no cemitério e resolveu se aproximar furtivamente para ouvir o estranho monologo. A poucos passos da pessoa que conversava com a lapide ela se escondeu atrás de uma arvore e meio sem entender ouviu alguns trechos de uma conversa animada; <br />
<br />
“Não se preocupe meu caro nem sempre é assim... ah claro que eu posso ajudar nisso... sim apenas siga em frente.” <br />
<br />
O monologo terminou e então Barbara teve um choque ao constatar que era a senhora que tinha visto nos dois enterros, era a sua chance de descobrir quem era ela. Quando pensou em sair do seu esconderijo e interrogar a velinha viu que dois policiais se faziam a ronda ali perto andando entre outros túmulos distantes. Provavelmente, pensou ela, se certificando de que eu não volte mais aqui. Esperou que eles se distanciassem e viu que a velinha tinha sumido entre outras lapides mais distantes. <br />
<br />
Baixou o véu de luto do seu chapéu e começou a seguir a senhora que caminhava tranquilamente entre os túmulos conversando sozinha. Por incrível que pareça os guardas do cemitério ignoravam completamente sua estranha presença e conversavam animadamente parados num portão. Quando pensou que estava tudo certo um deles a chamou. Ela se virou tremendo da cabeça aos pés. <br />
<br />
Com um aceno de mão o guarda permitiu que ela prosseguisse e voltou a sua conversa animada. Respirando fundo e aliviada Barbara olhou em volta buscando a senhora, porém ela tinha sumido, simplesmente desapareceu sem vestígio algum. Nervosa fingiu que chorava em uma lapide qualquer para não parecer suspeita e voltou para o carro dando um aceno de despedida para os guardas encostados no portão do cemitério. <br />
<br />
Enquanto dirigia de volta para casa teve a funesta sensação de que não estava sozinha no carro, olhou pelo espelho retrovisor diversas vezes para o banco de trás e não havia ninguém lá. Enquanto esperava o sinal abrir para prosseguir a viagem, procurou um cd para acalmar e escolheu master of puppets do Metallica, ligou o som e deixou a mente viajar nas ondas do som perfeito da banda. Talvez por esse simples detalhe ela não tenha percebido um estranho amassado no banco esquerdo de trás, um amassado como se alguém estivesse ali também curtindo a carona e o som. <br />
- - - - - <br />
<br />
Chegando em casa tomou uma ducha demorada e pensou em todos os detalhes daquele estranho dia. Porém, uma certeza mais profunda a incomodava bastante. Desde que saiu do cemitério sentiu como se estivesse acompanhada de uma presença bem sinistra. Ainda no chuveiro olhava vez ou outra para a porta entreaberta como se no intimo soubesse que alguém estava ali olhando para ela. E logo essa suspeita se tornou realidade quando, pelo canto do olho, viu um vulto passar rapidamente pelo corredor. <br />
<img height="266" src="http://leocrash.files.wordpress.com/2010/09/vulto-na-janela.jpg" width="400" /><br />
Desligou o chuveiro com pressa mal retirando o sabão do corpo. Pegou uma toalha e com um esfregão de privadas na mão saiu no corredor. Olhou para os dois lados e não havia ninguém. Suspirou aliviada, tinha sido apenas sua imaginação. Ia retornar para o chuveiro quando algo pesado caiu no chão da sala. Barbara gritou. Havia alguém em sua casa. <br />
<br />
Com medo e por precaução decidiu caminhar devagar, nas pontas dos pés, em direção a sala com o esfregão em punho. Chegando a sala não havia ninguém, nada estava fora do local e ela começou a achar que estava ficando louca. Súbito, a televisão liga sozinha, com o susto Barbara cai de costas batendo a nuca na quina da mesinha de canto. Sente que vai perder os sentidos, mas se esforça para não desmaiar. Senta-se no chão e leva a mão esquerda ao machucado. Doía e sangrava muito. Na tela da TV se desenrolava o jornal da noite. Barbara olhou para os pés e percebeu que tinha pisado no controle e por isso a televisão estava ligada. <br />
<br />
A dor na cabeça era quase insuportável e ela começava a chorar. Com esforço conseguiu se levantar e sentar no sofá. Encostou a cabeça no braço quente e morno que se oferecia para ela e fechou os olhos. Um braço? Viro-se na mesma da hora empurrando a dona do braço que para seu mais profundo pavor era a senhora que costumava ver nos funerais. Levantou-se do sofá e encostou-se na parede ao lado da televisão, chorava muito e gemia mal conseguindo articular uma palavra enquanto a senhora apenas a observava sorridente. <br />
<br />
- Por... Por deus quem é você? <br />
<br />
- Que estranho pensei que já me conhecia – respondeu a senhora levantando-se e caminhando na direção de Barbara. – desculpe os meus modos senhorita a muito tempo não tenho alguém “vivo” para conversar. <br />
<br />
- Vivo? – perguntou Barbara que lutava em vão tentando afastar a senhora que a abraçava. Então a mesma disse algo bem baixinho em seu ouvido e tudo começou a fazer sentido. – entendo... Mas, por que agora? <br />
<br />
- Ora minha querida foi apenas uma dessas fatalidades que ocorrem na vida. – respondeu sorridente a anciã. – agora vamos minha querida tenho outras pessoas para visitar, não se esqueça de que deve seguir sempre em frente. <br />
<br />
- Pode me ajudar? <br />
<br />
- Mas e claro que posso lhe ajudar – respondeu enquanto ajudava Barbara a se levantar. <br />
<br />
- É por ali? <br />
<br />
- Sim minha pequena, siga sempre em frente. <br />
<br />
Enquanto Barbara caminhava em direção a luz sorriu consigo mesma ao lembrar o que a boa senhora tinha lhe sussurrado ao ouvido. <br />
<br />
“Eu sou aquela que vem para todos e agora eu sou a sua morte.”</div></div><div><img height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSUzGGWh0qHVbS00E08Jjoo5FBlYIMNbbj8G54NZ1o6plMcJJh6GVLTJBhxYHgRsOCM577ulta60I6OEnIR0y88D5Q00DGZi86BKd1OMRCANzk6fXpHxFEeL_e5grmr2vx4_4IU1Awutk/s400/morte_poeta.jpg" width="400" /> </div><div><br />
</div><div>Mais um conto escrito por: <a href="https://www.facebook.com/jesuscristozombie1" target="_blank">José Brito da Silva Júnior</a> </div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-45973524308542113132012-04-01T22:34:00.000-03:002012-04-01T22:34:14.666-03:00Tirinha do Dia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz7ZTSOGlOe04yt59JtVbQvvKsXChC1CvPbSSAJfmaV0gtWMvCq5WiPSLuMBUWfZcrDrHvvK2VJzDRPoj_mm5RXkfB-S94ewsnqqd_zgYCA28az5S0CiKbHW2gFue8pDKZPPjj76715dlI/s1600/548328_401096589919780_338258416203598_1439133_1942220757_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz7ZTSOGlOe04yt59JtVbQvvKsXChC1CvPbSSAJfmaV0gtWMvCq5WiPSLuMBUWfZcrDrHvvK2VJzDRPoj_mm5RXkfB-S94ewsnqqd_zgYCA28az5S0CiKbHW2gFue8pDKZPPjj76715dlI/s640/548328_401096589919780_338258416203598_1439133_1942220757_n.jpg" width="393" /></a></div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-48356321541247665942012-03-20T15:08:00.000-03:002012-03-20T15:08:08.534-03:00Teaser : A Arte de Fazer InimigosAbaixo assista ao teaser do clipe de A Arte de Fazer Inimigos, o novo single do Gloria. <div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/CIJoJC09-dg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div><br />
</div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-19407991099199547802012-03-20T13:37:00.002-03:002012-03-20T13:37:46.074-03:00Piada do dia..<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOVeNXi0yHaa_x7uMKDs0QDJp19Ky-6DL4hvDLqSvY-AsVtneLQ8liqXsEP3jVIEYOYYg13-kWPRL-ueyQsbM8tVZGYFyFlIRgfWnGoRnzp7ULeFWH8HeJ-L-QSMqsri7iAkFSCelANlso/s1600/408385_288690134543932_209334765812803_638127_1796884185_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOVeNXi0yHaa_x7uMKDs0QDJp19Ky-6DL4hvDLqSvY-AsVtneLQ8liqXsEP3jVIEYOYYg13-kWPRL-ueyQsbM8tVZGYFyFlIRgfWnGoRnzp7ULeFWH8HeJ-L-QSMqsri7iAkFSCelANlso/s400/408385_288690134543932_209334765812803_638127_1796884185_n.jpg" width="325" /></a></div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-32499079306466987862012-03-18T23:28:00.000-03:002012-03-18T23:28:10.684-03:00O Desenho Satânico que Foi Banido<img height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEKL-YArLi2vqnMh5-hXhIjvJI9OAasjHO0x-fg9IAC5XRjiS3oQIFvdC4eRW6A8oAwQ1DlYD9b4rgejAifHSjVLvc8VYiF7tanHouO_R18uuk-dgWakGSBPObILZZDE8Jz2x9RIwqlT_d/s400/vlcsnap-2009-12-07-14h35m51s107.png" width="400" /><br />
Criado em 1985 a animação em stop motion criou muita confusão na internet tempos atrás. Ele não foi exibido nas TV Americana devido uma proibição alegando que o vídeo é satânico e atormentador. Mas, isso não impediu que ele fosse arquivado e enfim, digitalizado. Postaram no YouTube e a "febre" tomou conta da rede. Dizem que o vídeo é recheado de mensagens subliminares…bom, assista e tire suas próprias conclusões: <div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/2B-6JkVGs18?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div><br />
</div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-73988302464133581922012-03-17T17:45:00.003-03:002012-04-07T19:18:34.811-03:00Pesadelos Passados<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que pode ser pior que os horrores noturnos? Aquelas experiências vividas em nossa cama que nos fazem lembrar o medo que se esconde nas trevas, sorrateiro, rastejando pelas paredes, debaixo da cama, sob nossa coberta e entrando em nossa cabeça como um grotesco verme astral. Aquelas cenas de horror extremo gravados a ferro em nossa mente como a lembrança aterradora de uma época anterior a humanidade. Porém, os seres que habitam nossos medos noturnos poderiam ser reais? Quando o horror fantasioso se torna uma realidade macabra e cruel?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Amanda acordou gritando. Acalmou-se e procurou controlar a respiração acelerada. Sua testa suava profusamente e suas mãos tremiam sem controle. Foi tão real, a perseguição, o medo e a coisa. Havia também a faca e o sangue. Lembrou-se que odiava sangue. Demorou ate conseguir levantar. Ficava pensando coisas sem nexo algum, porém logo se sentiu capaz de tomar um banho. No banho lembrou-se de passar na escola e ver como estava seu sobrinho e também se lembrou de Miguel, o sacana. Mas o sonho a perseguia como uma fera que se diverte com sua vitima lhe dando ocasionais ataques apenas para minar suas defesas e depois a devorar.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><img height="176" src="http://2.bp.blogspot.com/-3esbe9NTpHo/Tj24vdjH83I/AAAAAAAABDo/Fpxobd3lCY0/s400/The-host-hyeun-su.jpg" width="400" /> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Pegou a toalha e enxugou o corpo torneado decidida a não lembrar. O telefone toca e ela nem se importa. Arruma-se, observa e acaricia os belos e fartos seios e decide não usar sutiã. Coloca um vestido justinho e sai para mais um dia de trabalho naquela maldita firma do inferno. Pega sua bolsa e sai porta a fora, não deveria esquecer a porta aberta, e entra no carro. Pensa que se aquele gordo maldito a obrigar a mais um boquete ela vai enlouquecer, mas logo se convence que precisa do dinheiro. Fecha a porta do carro e sai para mais um dia de trabalho “duro”.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No caminho acende um cigarro e sintoniza numa radio de metal. Passa em frente ao colégio do sobrinho e acredita que perdeu o juízo. Pisa no freio com força e quase atropela uma jovem loira que ia atravessando a rua. Sai do carro assustada sem acreditar no que esta vendo e permanece algum tempo olhando para o vazio. Os carros atrás começam a buzinar e então ela volta a si. Entra no carro e volta ao percurso original, esquecendo da reunião no colégio do sobrinho e do que viria mais tarde.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM9fu-w6bo52o6_9qhpsUv-mN1VyUNe0hxkaO092IZk37X3jes62SMInKn7YqUKoURVwWwPeipKlcpPU_EYDmFgzGA-9a2zyV1wuKl17QFLS5fOtERYfY9kuQWXe1vXAfXBCCjsQSIq28/s1600/vazio.jpg" /> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Chegando à empresa ela estacionou o carro, pegou suas coisas e entrou no prédio da firma como um autômato sem vontade própria. Deu um alô para uns colegas, recebeu um chamado do chefe, pois estava atrasada e deveria se explicar a noite. Sorria maquinalmente, digitava no computador e tomava café. Depois do expediente foi à sala do chefe e ajoelhou-se na sua frente, depois tirou a calcinha e deixou ele se divertir com seu traseiro. Porém, aquela não era Amanda, era apenas seu corpo. Sua mente estava voltada a um acontecimento absurdo no começo do dia, sua mente estava voltada a garota ruiva que viu parada no meio da pista.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A noite no banheiro ela retomou o controle do seu corpo, sentou-se no chão e chorou. Não por que foi usada e sim por sentir que a loucura a visitava. Relembrando o ocorrido ela viu o sinal passar do vermelho para o verde. Viu a adolescente loira lhe xingar e também viu Michelle sua amiga de infância. Michelle estava morta, e bem morta há vinte anos. Ela não poderia estar no meio da pista naquele momento, vestindo as costumeiras roupas de menino e fazendo careta. Amanda estava convencida que estava louca. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><img src="http://souinsano.files.wordpress.com/2009/07/insanidade.jpg?w=450&h=277" /> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Amanha iria visitar o doutor Antonio e quem sabe conseguir uns dias de folga. Nada seria feito por algum tempo.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Preparava-se para deitar e o telefone tocou. Sem pressa alguma atendeu. Depois de alguns instantes largou o mesmo no chão e se cobriu todinha na cama. Estava assustada, sentia o medo lhe invadir com seus tentáculos deformados carne adentro e o receio de que algo mais estava errado, não era mais somente sua cabeça. Ainda ficou um bom tempo tentando acreditar no que ouviu naquele telefone. Não fazia sentido algum na realidade, mas a loucura seria assim tão real? Ela chorou, pois quem lhe respondeu do outro lado com a voz rouca e cansada foi Michelle. Sua amiga morta.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“Por que me deixou aqui?”<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Amanda desceu do carro sem muita vontade, mas sabia que era preciso. Tinha estacionado ao lado do cemitério. Havia muito tempo que ela não voltava ali e isso a incomodava. Sentia como se tivesse renegado sua tão preciosa amizade infantil. Era hora de reaver os laços. Durante algum tempo caminhou por entre dezenas de lapides com os mais diversos dizeres. Não conseguiu deixar de pensar o quanto eram tristes, nada ali poderia lhe falar sobre quem agora habitava sob o peso dela. Eram homenagens cretinas. As pessoas simplesmente depositavam ali seus mortos, uma vez ao ano deixavam flores e choravam e no resto do tempo os esqueciam. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Há dezessete anos não vinha aqui. Há mais de dezessete anos tentou esquecer o que aconteceu, acreditou que a culpa sumiria, entretanto, não sumiu. E agora a culpa estava lá, sepultada sobre um monte de terra com uma lapide em cima onde estava escrito a singela frase “nunca esqueceremos.” Tudo que ela queria era esquecer. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kx2NATMiWU9_M2I1Eq2O-bDpf8_SQs4nLeFj6ynJSA5q-0ml8g33srOl2z0CERn7z5pUGvngg0fLMuuE4jc1wo6-dFEF3BqdE-TcLYc0IPC0Ygx-lGePodKJS2PYyKORWs-jlLK4xmbb/s320/(esquecer).jpg" /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma tarde de sol e duas garotas brincavam ao lado de um riacho. Uma delas decide desafiar a outra a atravessar o riacho a nado, quem não conseguisse essa ousada façanha era a mulher do vigário. Uma delas não sabia nadar e a outra somente percebeu isso quando já estava do outro lado. A garotinha sumiu e Amanda nunca mais foi a mesma. Talvez por isso a hostilidade familiar, ou mesmo a exclusão social que sofria. Ela se achava uma assassina e se portava assim. Ela se odiou desse dia em diante e nem fazia questão de se defender dos abusos provocados pelos garotos da rua, um atrás do outro, ela apenas deixava a fila se divertir e chorava. Ela queria morrer.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Súbito, sentiu uma estranha pressão nas pernas. Olhou para baixo e não pode conter um grito de pavor. Duas mãos esqueléticas a puxavam para dentro da cova. Não estava mais no cemitério, era o maldito riacho e estava sendo levada para dentro da água. A água a envolvia e sentia o fôlego escapar dos pulmões aos poucos, ardia. Olhou para seu agressor e o pavor então a dominou. Uma coisa putrefata a puxava para junto de si. Onde deveria ser o seu rosto havia apenas ossos e pedaços de carne podre, cavidades orbitais vazias, plantas aquáticas eram o seu cabelo. Todo seu corpo estava contorcido como a dor dos afogados. A aberração a culpava e a queria. “por que me deixou aqui?” <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Amanda acordou aos berros. Então percebeu que agitava às mãos no ar como se estivesse mesmo se afogando. Demorou vários minutos tentando se recompor. Levantou e correu para o banheiro. Olhou para o chuveiro e teve medo. Decidiu não tomar banho. Voltou para o quarto se dirigiu ao armário e retirou vários frascos de perfume. Banhou-se com pelo menos quatro deles, vestiu uma roupa qualquer rapidamente sem nem lembrar de que deveria usar uma calcinha. Pegou outra rota para o trabalho, também tinha medo do caminho usual. Estacionou na frente do prédio da empresa e entrou sem cumprimentar ninguém.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tremia da cabeça aos pés. Simplesmente ficou ali sentada na frente do computador e uma pilha de formulários sem saber exatamente o que fazer ou o que pensar. Foi acordada do estranho transe pelo chefe que queria uma “reunião particular” em sua sala agora mesmo. Dirigiu-se para a sala sem vontade alguma, seu corpo apenas se movia e ela nem sequer pensava. No caminho pegou um abridor de cartas e o guardou no bolso.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Seu chefe a fez ajoelhar-se como de costume, mas desta vez ela não o fez. Ficou ali parada olhando para o ridículo aparelho do chefe e então uma onda de ódio a fez agir. Retirou o abridor de cartas do bolso e abriu a virilha dele, que urrou de dor. Outros funcionários irromperam porta adentro para observar a cena. Com os seios de fora e sujos de sangue ela saiu do escritório para nunca mais voltar.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ4DJvY6WKGdyjIY9o2pMwTfMJt9HJX6DnDY6MAX6PERxQ3YeIAjh06umyczFbzBuBm-aaG7a0EVszEye2DifJmeW4j__REduB2IDbBXY_LCiquQ-O0ZPf-BnBOfppmYpsXhyphenhyphenCqs3XvLg/s1600/m%C3%A3o.jpg" /> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Entrou no carro e ligou o motor. Estava na casa onde passou toda a infância e onde vivenciou tanta tragédia. Sentada na velha cadeira de balanço na varanda ela via as crianças brincarem de queimada na rua e sorria. Uma das crianças, uma fraquinha e emburrada chamou sua atenção, tinha os cabelos loiros como um dia ela já teve e estava chorando num canto. Amanda levantou-se da cadeira e dirigiu-se ate a pequenina. Sentou ao lado dela no meio fio e a abraçou. A garota retribuiu o abraço com mais carinho ainda e as duas choraram.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não entendia porque estava tão triste apenas deixou-se chorar como há tempos não fazia. Depois do forte abraço virou a menina para ver seu rosto, então gritou e a empurrou. Levantou aos tropeções tentando se livrar daquela pavorosa criatura que a pouco abraçava. Era o corpo decomposto de Michelle cuja caveira descarnada sorria e dos olhos ocos saiam lagrimas e tentava a alcançar com um gingando bizarro que somente um cadáver renascido teria.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Correu de volta para casa e tentou abrir a porta, mas que porta? Não havia mais porta e agora ela esta de frente a um enorme paredão do qual fluía sangue por entre pequenas brechas. Virou-se e viu que estava cercada de inúmeras copias da mesma criatura abominável e estas a acusavam de assassina. Aos poucos a cercavam, aos poucos rasgavam sua roupa enquanto Amanda gritava e aos poucos rasgavam sua carne com os dedos esqueléticos em formas de garras.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Amanda acorda suada em sua cama novamente. Em desespero pula da cama, chora profundamente e não consegue abafar os gemidos, ela acredita estar louca. O telefone toca, tremendo ela o atende. Seu irmão a recrimina por não ter ido à reunião da escola do sobrinho como ela havia prometido e ela o xinga. Bate o telefone com força e grita de ódio e de horror. Por quanto tempo ela grita? Uma eternidade, até que sem forças, cai no chão ao lado da cama. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Agora ela esta deitada na grama é o piquenique mensal da igreja que freqüentava. Ela tem doze anos e sorri muito ao constatar que uma das nuvens que passava no céu era idêntica a professora de matemática. Michelle lhe trazia um copo de refrigerante. Elas conversavam sobre garotos, especificamente sobre Vinicius. Amanda sempre tivera uma quedinha por ele e agora sua melhor amiga, sua irmã, lhe dizia que no dia anterior o garoto a pedira em namoro. Amanda disfarça um soluço e sorri. Michelle esta radiante. Michelle lhe diz que a ama muito também, são verdadeiras irmãs, mas pede a ela que retire a faca enfiada em sua barriga ensangüentada. Amanda acorda.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ela esta deitada em um divã e o seu medico anota monotonamente tudo que ela lhe diz. Desesperada ela lhe conta sobre o passado, sobre como se sente culpada pela morte da amiguinha. Falou-lhe dos terríveis sonhos que tinha com Michelle, das alucinações e do fato de acreditar que estava realmente louca. A tudo o medico respondia com entendo ou então sim é claro. Quando ela terminou de falar um silencio sepulcral invadiu o consultório. Durante um tempo nenhum dos dois se moviam e o doutor continuava rabiscando qualquer coisa na prancheta que tinha sob as pernas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Amanda queria poder se mover, mas seus braços e pernas estavam firmemente atados no divã. Era uma prisioneira. O doutor levantou-se e, com um bisturi sangrento e enferrujado, começou a cortar pedaços do abdômen dela. Ela não sentia dor alguma e o doutor a olhava sorridente dizendo que estava apenas removendo suas partes ruins. Então, surpreso e contente, ele retira um grande volume da barriga dela e a entrega. Ela estava deitada em uma maca de hospital e segura o bebê entre os braços. O Bebe sorrir e se parece com o Vinicius, ela o beija sensualmente. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estavam os três ali na clareira aberta na mata. Ao longe se podia ouvir o barulho de águas que corriam sem pressa alguma. Era uma tarde de sábado. Amanda presencia o ato, o garoto beija a sua amiga encostada numa arvore, ele a acaricia entre as pernas sob o olhar vingativo de uma garota apaixonada. Ela pega uma pedra pesada e o acerta. O chama de cretino enquanto esmaga sua cabeça com a rocha. Sua amiga chora apavorada incapaz de gritar estava dominada pelo pavor definitivo. Amanda sorri para ela sob os restos sangrentos de Vinicius.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Michelle se levanta e corre em direção ao riacho. Amanda corre atrás sorrindo e dizendo coisas sem nexo, não era mais ela. A pobre garota cai no chão e machuca o joelho e a amiga insana a observa com um sorriso de profundo desdém. Faz uma proposta maníaca e a garota machucada aceita então as duas começam a nadar. Amanda comemora na outra margem, ela venceu e agora teria Vinicius de volta! Teria?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ela acorda de um sono estranho e percebe o erro que é a sua vida. Por muito tempo decidirá esquecer da sua súbita loucura. Todos sabiam do seu ato absurdo, todos a evitavam. E por isso sua vida tinha mudado tanto. Eles queriam ela fora da sua cidade, seus pais a queriam fora de suas vidas. Deitada na cama ela chorava, e no teto via velhos fantasmas acusadores.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“Por que me deixou aqui?”<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Decidiu-se pelo melhor e naquela noite ela se enforcou. Era o fim das suas dolorosas lembranças. Seu corpo sem vida ficava balançando ali, de um lado para o outro, seu rosto era a expressão derradeira da dor, seus olhos saltados fitavam o vazio das recordações de uma vida criminosa. Amanda observava toda a cena sentada em sua cama e finalmente compreendia tudo. Amanda nunca esteve em sua casa. Aquele quarto branco com suas paredes acolchoadas não eram a sua casa. Aquela cama precária sobre um estrado de ferro não era a sua cama e nem o lençol que lhe serviu de fuga era seu. Seu castigo seria assombrar seus próprios pesadelos durante muitas eras naquele quarto de morte.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os dois estavam parados na frente do quarto de numero 357. Perguntavam-se como abafar o caso enquanto dois enfermeiros retiravam um corpo feminino de lá. O mais novo dos médicos sofria calado, sofria de esperança perdida. Tinha acreditado que poderia ajudar Amanda a superar os crimes que acreditou ter cometido. Acreditava que podia ajudar a ela lembrar de como o garoto as tratara naquele bosque. De como foram violentadas e de como ele afogou a outra garota para enterrar seu crime. O melhor de tudo isso, pensou o doutor, e que amanha a noite ele vai fritar na cadeira elétrica. Pensou isso e sorriu.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O mais velho não pensava em nada. Durante todo o tempo em que dirigiu o asilo nova esperança já estava acostumado a essa tragédia e outras ainda piores. O velho doutor apenas olhava para um canto distante do corredor, penumbroso e sujo, mas toldado de sua tristeza pela bela cena que testemunhava. Uma garota parecia chamar alguém, linda garotinha vestida como um garoto. Do quarto de Amanda, outra garotinha loira respondia e corria em sua direção. Por um minuto ela parou no meio do caminho, olhou o velho medico e sorriu, depois continuou em direção a sua amiga e desapareceram após um abraço.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E afinal pensou o doutor, nem todo sonho precisa necessariamente ser ruim.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><img height="400" src="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSUHpmPY6iYJF7CGLWU_t67pg0vTac7EDyxWqLbcSj8Ut53-3NRBJqENtVx" width="272" /> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal">Escrito por: <a href="https://www.facebook.com/jesuscristozombie1" target="_blank">José Brito Silva Junior</a> (Leitor)</div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-37597948615766534362012-03-09T19:38:00.000-03:002012-03-09T19:38:34.357-03:00Você é uma vítima da corrupção<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/RCuYDw_KUYE/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/RCuYDw_KUYE&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/RCuYDw_KUYE&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="separator" style="clear: both;">Curta a página da causa no <a href="http://www.facebook.com/chegadecorrupcao">FaceBook</a></div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-69226122390628524472012-03-09T18:49:00.000-03:002012-03-09T18:49:00.497-03:00Maaaaaaaaais uma vez<img src="http://lh3.ggpht.com/-bmp_nnouLnA/Th_P-bZqYHI/AAAAAAAAABg/KBph7sCF8s8/s0/torre%25255B1%25255D.jpg" />R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-80642963072312183412012-03-08T21:57:00.000-03:002012-03-08T21:57:06.966-03:00Enquanto isso...em São Paulo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfmxJLneL_3s1HrheZBUTyVrUnfpxkGItFGUL_29vcnWzGqEv7nnOOh5-JzOKJyaW1TL_RRoPJZwm7bRDukGkA9CfubqWAIl_GafPROUWCeblUgGlfea0tbZxmBstfJX8YoeCiMGVUIAGf/s1600/AngVwOQCQAA2WJg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfmxJLneL_3s1HrheZBUTyVrUnfpxkGItFGUL_29vcnWzGqEv7nnOOh5-JzOKJyaW1TL_RRoPJZwm7bRDukGkA9CfubqWAIl_GafPROUWCeblUgGlfea0tbZxmBstfJX8YoeCiMGVUIAGf/s640/AngVwOQCQAA2WJg.jpg" width="371" /></a></div>R....http://www.blogger.com/profile/10357276319406104745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-611847158333080377.post-39718494314452866612012-03-02T10:41:00.003-03:002012-03-02T10:42:12.016-03:00Trailer: Resident Evil 6<embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" base="." height="288" src="http://media.mtvnservices.com/mgid:uma:video:mtv.com:726735/cp~vid%3D726735%26uri%3Dmgid%3Auma%3Avideo%3Amtv.com%3A726735" type="application/x-shockwave-flash" width="512"></embed><br />
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